Adalberto Feitosa de Freitas Filho, de 46 anos, foi condenado pelo júri popular a 11 anos de prisão pelo assassinato de Arnaldo José Lemos, de 70 anos, em 21 de fevereiro de 2020, em Peixe. Segundo o réu, o crime foi encomendado pela própria vítima, que pagou em cheque o valor de R$ 1,5 mil.

O julgamento aconteceu nessa terça-feira, 10. Adalberto cumprirá a pena em regime fechado. Ele ainda informou que Arnaldo deu instruções sobre como queria que tudo acontecesse.

Motivos

O idoso era foragido da Justiça. Arnaldo Lemos era suspeito da morte da esposa, Deyse Furtado, assassinada a facadas em Minas Gerais. Ele estava escondido no Tocantins quando, segundo o réu, encomendou a própria morte. Ele foi morto com golpes de chuncho e de facão debaixo de uma ponte.

A investigação apontou que, na data do crime, eles estavam juntos às margens do Rio Tocantins e ingerindo bebida alcoólica quando a vítima propôs dar uma quantia em dinheiro para que Arnaldo o matasse.

“A vítima ficou sentada em um troco de árvore enquanto o denunciado abria a cova. Com a sepultura aberta, a vítima deitou e o denunciado deu quatro golpes de chuncho em seu peito, no entanto, após os golpes, o idoso continuava vivo, motivo pelo qual o denunciado desferiu mais três golpes de facão em sua face, tendo este agonizado e desfalecido, procedendo o denunciado com a ocultação do cadáver, enterrado-o na referida cova”, diz a sentença..

Após o assassinato, o réu pegou carona com um policial militar que também foi ouvido pela justiça. O PM disse que o homem aparentava estar bêbado. Ele acabou sendo identificado porque tentou descontar o cheque entregue pelo idoso morto em uma oficina de bicicleta na cidade de São Valério.

Leia a sentença aqui.