O Líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes fez a condução do procurador geral da república Augusto Aras á sabatina de recondução ao cargo pelos próximos dois anos.

Aras busca a recondução para novo mandato de 2 anos no comando da Procuradoria-Geral da República.


Ele foi indicado por Bolsonaro, que mais uma vez ignorou a lista tríplice dos procuradores.
Após sabatina e votação na CCJ, a indicação de Aras é encaminhada ao plenário do Senado.

Ele precisa obter 41 votos favoráveis em votação secreta no plenário para seguir na função.

Aras fez balanço do mandato: “É meu dever prestar contas do resultado dos 23 meses como procurador-geral”.

“O sistema utilizado para as eleições internas, inclusive a lista tríplice ao cargo de PGR, possibilitava graves inconsistências e era totalmente inadiável.”

“O modelo das forças-tarefa, com pessoalização, culminou em uma série de irregularidades, tais como os episódios revelados na Vaza Jato, a frustrada gestão de vultosas quantias arrecadas em acordo de colaboração e acordos de leniência, por meio de fundos não previstos em lei”, afirmou.

Aras diz que adota “análise criteriosa antes de tomar as medidas cabíveis informando oportunamente o Poder Judiciário as suas conclusões. Esse foi o caminho, por exemplo, para apurar possível tentativa de interferência na PF, os atos antidemocráticos, suspeita de declarações em apologia à homofobia pelo ministro da Educação, atuação do ministro da Saúde na pandemia, suspeita de advocacia administrativa pelo ministro do Meio Ambiente, suposta prática de prevaricação do Presidente da República. Em todos esses procedimentos, primeiro nós fizemos uma análise profunda para não criar dificuldades injustas para quem quer que seja”.