O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Araguaína, instaurou procedimentos investigatórios para apurar denúncias irregularidade na imunização de duas pessoas no município de Araguaína.
Os relatos são de que uma médica lotada no Hospital Regional de Araguaína teria recebido três doses de vacina contra a Covid-19, sendo duas doses da vacina Coronavac e uma da vacina Pfizer. Outro caso diz respeito a um homem que supostamente foi vacinado duas vezes com a primeira dose, sendo uma no dia 29 de abril (Coronavac) e outra no dia 21 de junho (Pfizer), com o argumento de pertencer ao grupo prioritário detentor de comorbidade.
O promotor de Justiça Rui Gomes Pereira da Silva Neto, responsável pelas investigações, esclarece que tais casos contrariam o Informe Técnico do Ministério da Saúde e o Plano Municipal de Imunização. “Há necessidade de ampla apuração e delimitação das condutas que podem configurar, em tese, crimes de estelionato, falsidade e corrupção, dentre outros”.
O MPTO solicita, dentro de um prazo de 15 dias, que a Secretaria Municipal de Saúde de Araguaína informe acerca de eventuais procedimentos administrativos instaurados para apurar as denúncias.
Publicado por
Brener Nunes