O governador em exercício Wanderlei Barbosa segue fazendo mudanças no 1º escalão no Executivo Estadual. O Diário Oficial do Estado dessa segunda-feira, 22, trouxe a nomeação de novos gestores para as secretarias da Fazenda e da Infraestrutura, um gestor executivo que deve responder pela Educação interinamente e um novo presidente para a Agência de Turismo e Economia Criativa (Adetuc).
O ex-prefeito de Pedro Afonso, Jairo Mariano, que vinha gerindo tanto a Fazenda como o Turismo foi exonerado dos dois cargos e redirecionado para o comando da Secretaria da Infraestrutura.
Para o lugar de Mariano na Sefaz foi escolhido Paulo Antenor de Oliveira. Ele é servidor de carreira da Receita Federal e já foi chefe da secretaria entre 2016 e 2018, durante o governo de Marcelo Miranda (MDB). Paulo Antenor ficou no cargo até a cassação do ex-governador. O nome deele já tinha sido cogitado para a função durante o primeiro desenho da equipe de Wanderlei Barbosa em outubro, mas não chegou a ser confirmado na época.
Já a Adetuc, que também saiu das mãos de Jairo Mariano, vai ficar sob o comando de Hercy Ayres Rodrigues Filho. Ele foi chefe de gabinete no Ministério do Turismo durante a gestão de Marcelo Álvaro Antônio, demitido em dezembro de 2020 pelo presidente Jair Bolsonaro. Rodrigues Filho vinha trabalhando com a Adetuc no Tocantins em projetos em que os governos Federal e Estadual são parceiros.
Houve mudanças também na Secretaria de Educação. Foi publicada a nomeação de Fábio Pereira Vaz para o cargo de secretário executivo. Normalmente este seria um posto de segundo escalão, mas como Wanderlei Barbosa ainda não escolheu um titular para esta pasta, Vaz deve comandar interinamente a Seduc. A função antes era ocupada por Danilo de Azevedo Costa, que estava respondendo pela área e foi exonerado nessa segunda.
O governador em exercício está se movimentando para dar uma cara própria ao governo e tem substituindo integrantes da equipe de Mauro Carlesse (PSL), desde que o governador titular foi afastado do cargo em outubro. O afastamento foi determinado pelo Superior Tribunal de Justiça porque Carlesse é alvo de investigações sobre recebimento de propina e interferência em investigações policiais, acusações que ele nega.