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A Vigilância Epidemiológica de Araguaína emitiu uma nota técnica para orientar a população sobre a síndrome mão-pé-boca que é uma infecção viral contagiosa muito comum em crianças. A medida foi tomada após o registro de 61 casos da doença em sete creches municipais só na última semana.
A síndrome tem como principais características a febre, lesões na boca e manchas vermelhas na pele, ocorrendo frequentemente em crianças com menos de 5 anos, mas também podendo acometer adultos. Os sintomas são febre, dor de garganta e mal-estar.
“O objetivo da nota técnica é orientar a população sobre os sintomas e como prevenir o contágio para que o número de casos não cresça. O maior problema costuma ser o risco de desidratação, pois a dor de garganta pode fazer com que a criança pare de aceitar alimentos e líquidos”, explicou o superintendente da Vigilância em Saúde de Araguaína, Eduardo Freitas.
Transmissão e cuidados
O vírus que causa a doença mão-pé-boca pode ser transmitido por contato com secreções das vias respiratórias, secreções das feridas das mãos ou dos pés e pelo contato com fezes dos pacientes infectados. Diante disso, a orientação da Vigilância Epidemiológica é evitar alguns tipos de contato, como beijos e aperto de mãos, contato com secreções respiratórias, como tosse ou espirro, ingerir alimentos preparados por alguém contaminado que não tenha feito a higienização adequada das mãos, dividir brinquedos ou objetos que possam ter sido contaminados por mãos sujas e trocar fraldas de crianças contaminadas.
“Pessoas contaminadas devem ficar em casa, as crianças não devem ir à creche ou à escola e adultos devem se ausentar do trabalho até todos os sintomas terem desaparecido. Como o vírus ainda pode ser eliminado nas fezes mesmo após a cura dos sintomas, é importante orientar o paciente a lavar as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro e antes de manusear comida”, orientou o superintendente.
Fonte – Secom Araguaína