Prefeitura faz entrada forçada em construção abandonada após denúncias de focos do Aedes aegypti

Na manhã desta quarta-feira, 05, a equipe da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) da Prefeitura de Palmas realizou o ingresso forçado  em uma construção abandonada na Acsu-Se 60 (602 Sul). A inspeção ocorreu após denúncias de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti pelos moradores da região. Além dos agentes de Combate a Endemias, a ação foi acompanhada pela Guarda Metropolitana (GMP) e pela equipe da Fiscalização de Obras e Posturas.

De acordo com a coordenadora técnica do Controle Vetorial da UVCZ, Lara Betânia Melo Araújo, as ações de ingresso forçado em locais abandonados são realizadas rotineiramente não só através das denúncias, mas também da identificação dos próprios agentes de campo. “O ingresso forçado é muito importante pois permite vistoriar os imóveis que estão fechados/abandonados e que podem ter criadouros do Aedes aegypti sendo um risco para os circunvizinhos”.

Como denunciar

Foto – Raíza Milhomem

As equipes de técnicos da UVCZ e os agentes de Combate a Endemias realizam durante todo o ano as ações de ingresso forçado e também vistorias nos estabelecimentos comerciais, visitas domiciliares para detecção, remoção e/ou eliminação de criadouros, ações de educação em saúde em escolas, empresas e universidades para combater a proliferação do foco do mosquito transmissor.

A Semus coloca à disposição da população uma linha telefônica para atender denúncias referentes a imóveis abandonados, lotes vagos, roçagem ou possíveis locais que possam servir de criadouro do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. O telefone é: (63) 3212-7917.

Prevenção

Foto – Raíza Milhomem

A principal forma de prevenção das doenças causadas pelo Aedes aegypti  é a eliminação dos possíveis criadouros (recipientes com água parada). Especial atenção deve ser dada às calhas (que não devem estar obstruídas, pois acumulam água e podem virar criadouro de mosquito), caixas d´água (que devem estar sempre bem fechadas), ralos (devem ter tela) e recipientes como garrafas, potes, vasos de plantas e outros que possam acumular água. Outras medidas podem ajudar, embora sejam menos importantes que o controle do ambiente: roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos.

Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo, mas têm ação limitada, pois perdem rapidamente o efeito e precisam ser reaplicados várias vezes ao dia. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).

Fonte – Secom Palmas