Maju Cotrim
Foram dez dias intensos de janeiro para o Tocantins. O ano eleitoral que promete e que já é alvo de conjecturas em grupos de WhatsApp e tantas rodas de conversas.
Tão importante quanto a definição de quem será ou não candidato e de quem vai está com quem ou ainda de revanchismos políticos está um Estado com problemas de gente grande e centenas de desabrigados infelizmente.
As enchentes começaram o ano penalizando famílias inteiras de norte a Sul do Estado. Mais de dez trechos de rodovias foram danificados… teve gente que perdeu tudo mesmo, o que conseguiram com tanto suor e luta.
O Tocantins de 2022 não será só o das eleições onde alguém será eleito mas o que todos precisam se unir numa ampla força tarefa Institucional e social para ajudarmos quem precisa. Não como ato politiqueiro e eleitoreiro mas como ação humanitária.
Não se trata só de providenciar alimentos, colchões, de normas de segurança mas de um só sentimento de todos fazerem o que podem pelo Tocantins e pelas famílias que estão prejudicadas.
Seja na área social ou na de infraestrutura para os reparos dos tantos estragos: um Tocantins sedento de maturidade política se apresenta em 2022 num ano em que devemos não só personalizar o Estado na figura de políticos mas sim com base nas necessidades reais dos moradores.
Situação das enchentes
O Tocantins contabiliza 850 pessoas que foram obrigadas a deixar suas casas por causa das enchentes que atingem o estado desde o fim de dezembro. O número cresceu um pouco em relação ao último boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual neste sábado (8), quando eram 844 pessoas desalojadas ou desabrigadas.
Ao todo, 32 municípios do Tocantins estão sendo monitorados, mas o número já chegou a 36 cidades. A situação mais preocupante atualmente é da região norte do estado.