Foto – Raíza Milhomem
O último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), feito pelos agentes de combates de endemias da Saúde Municipal entre os dias 06 a 10 dezembro do ano passado em imóveis de Palmas, mostra que a maior parte dos criadouros do Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela – está nas casas e pode ser retirada.
Segundo o LIRAa, de todos tipos de criadouros, focos do mosquito, encontrados na Capital, entre os mais consideráveis 31,7% são materiais recicláveis (recipientes plásticos, garrafas, latas e sucatas) e 30% são outros tipos de depósitos móveis (vasos/frascos, pratos, pingadeiras e bebedouros). Conforme o gerente da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), Auriman Cavalcante, esses focos são facilmente removíveis pelo próprio morador da residência.
Para Cavalcante, é importante que os moradores da Capital vistoriem suas casas e permitam a entrada dos agentes de combates de endemias, pois as pesquisas entomológicas demonstram que o município encontra-se com 3,3 de Índice de Infestação Predial (IIP), número considerado de risco moderado para infestação do mosquito, sendo que o IIP ideal é abaixo de 1,0.
“A visita dos agentes de combate à endemias objetiva a verificação da situação quanto ao ambiente e também para orientação da população quanto aos cuidados necessários para evitarmos a proliferação do Aedes aegypti. Também, dependendo da situação, executam a eliminação e/ou tratamento químico dos criadouros encontrados”, afirma o gerente.
O LIRAa
O levantamento possibilita a identificação dos recipientes com água parada que são mais utilizados pelo mosquito para depositar ovos. Durante as visitas dos agentes, os moradores recebem orientações de controle e prevenção do vetor.
O LIRAa também permite à rede de saúde ter conhecimento, por amostragem, da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas do mosquito. Os dados obtidos auxiliam na indicação de ações prioritárias de prevenção e controle, ações educativas a serem direcionadas à população, uma vez que permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão das doenças causadas pelo mosquito.
Fonte – Secom Palmas