Pré-candidato conversou sobre cenário das eleições 2022 com a jornalista Maju Cotrim – Foto – Gazeta do Cerrado

Maju Cotrim

Pré-candidato ao governo do Tocantins pelo PT, Paulo Mourão conversou com a Gazeta do Cerrado sobre o início deste ano eleitoral e as articulações políticas. Mourão voltará a rodar o Estado a partir de 4 de fevereiro.

Ele comentou sobre a figura política do ex-presidente Lula e a representatividade dele aqui no Tocantins, bem como rumores da busca do apoio dele para outros palanques. A Nacional do PT e Estadual reafirmaram apoio ao projeto de Mourão de candidatura própria da legenda.

“Vejo com naturalidade, o processo eleitoral passa a ter um desenho com base no comportamento dos políticos nos últimos quatro anos”, disse.

“Nos últimos anos somente o PT fez a defesa do presente Lula enquanto ele estava preso. Não acreditavam na inocência do presente Lula, é natural que oportunistas de plantão queiram se aproximar do Lula e não queremos fazer disso cabo de guerra. Queremos ver é quem tem coragem de defender este projeto social que olhe para o pobre que nós estamos propondo”, disse

“O Tocantins é governado por visões elitistas e conservadoras”, pontuou.

“O PT está pronto para debater com Wanderlei, com Eduardo Gomes e todos. Nosso diferencial é a ética, a moral e o compromisso com o social”, disse.

“Esse ciclo de 33 anos de desmandos ou falta de compromisso precisa acabar”, chegou a dizer.

A federação

O PT articula uma federação com outras siglas para as eleições deste ano e Mourão vê isso como diferencial.

Sobre o início das alianças políticas ele afirmou: “Os mesmos estão se juntando., se olhar e o mesmo movimento que comandou a política, a única novidade é a do PT que será fortalecida pela federação dos partidos”, disse.

“Podem vir com milhões e bilhões para fazer enganação, mas a sociedade está vacinada contra Covid e desta política que causou o desemprego”, disse.

Senado

Mourão não defendeu ainda nenhum nome para o Senado. Ele comentou porém que não tem nenhuma aproximação com a senadora Kátia Abreu, que vai disputar reeleição, e que é vista como aliada de setores do PT.

“Não temos discussão política com a senadora no campo político”, disse.

“Faço a defesa de um nome que possa resultar o compromisso que fazemos em defesa da sociedade, não podemos trazer nome que não tenha alinhamento com nosso compromisso de cuidar do pobre e resgatar o Tocantins”, disse.

“Temos que ter alinhamento com os ideias”, comentou.

A federação pode ser anunciada dia 15 de fevereiro e articula a junção do PSB, PV, PSOl e Rede.