Foto – Sintet
Como parte das atividades do Dia Nacional de Mobilização pela Reposição Salarial e pela Valorização do Serviço Público convocados pela CNTE e CUT, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) estendeu nesta quarta-feira (02), algumas faixas na frente da sede administrativa da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), na região Norte de Palmas, cobrando das prefeituras o reajuste de 33,23% do piso do magistério.
Acontece que tão logo as faixas foram estendidas, as mesmas foram retiradas pela administração da ATM.
Ao ser comunicado do ato, dirigentes do Sintet foram até a ATM, onde foram recebidos por diretores da associação.
O presidente do Sintet, José Roque Santiago, o presidente do Sintet Regional de Palmas, Fábio Lopes e o secretário-geral do Sintet e diretor da CNTE, Carlos de Lima Furtado foram recebidos pelos diretores Jailton Bezerra, o prefeito de Muricilândia, Alessandro e o assessor jurídico Solano.
Os diretores da ATM informaram que houve um equívoco quanto a retirada das faixas e o que o movimento sindical é legítimo em defender os direitos dos profissionais da educação. A assessoria jurídica apresentou a preocupação dos municípios quanto as leis do orçamento anual e ao cumprimento da lei do piso. A ATM disse que vai consultar o TCE sobre o assunto, e ainda vão fazer um levantamento sobre a situação de cada município.
“Os servidores não podem sair prejudicados, mas as prefeituras também não. É preciso fazer a administração correta dos recursos respeitando o que está previsto no orçamento”, pontuou a assessoria. O Secretário Executivo da ATM, Jailton Bezerra sugeriu criar uma comissão técnica junto ao TCE para discutir o impasse.
“Nossa entidade vai continuar fazendo o enfrentamento para o cumprimento da lei do piso, que significa corrigir uma injustiça histórica e que permite a valorização dos professores e professoras”, disse o presidente do Sintet José Roque Santiago.
O Sintet contrapõe o posicionamento da Confederação Nacional dos Munícipios (CNM) que está orientando os municípios a não pagarem o piso do magistério. “A CNM tem que buscar na justiça mecanismos de como pagar o piso, e não para não pagar”, ressaltou o sindicalista.
As faixas que foram devolvidas aos dirigentes sindicais serão estendidas às 16 horas, em frente a ATM, na região Sul, em ato público pela cobrança do piso. A ATM foi comunicada do ato.
Fonte – Ascom Sintet