Foto Divulgação/Internet

Foto Divulgação/Internet

O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) veio a público por meio de nota na tarde desta sexta-feira, 22, manifestar seu apoio aos sete servidores da Educação municipal que estão em greve de fome desde da última quarta-feira, 20.

Em nota, o MST diz que, “em tempos de golpe, os retrocessos avançam e o estado sempre adota como medida conservadora a retirada de direitos e do capital”.

Confira nota na íntegra:

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, vem a público manifestar seu apoio à greve dos trabalhadores e trabalhadoras da educação de Palmas e prestar solidariedade aos 7 trabalhadores (as) que iniciaram greve de fome em protesto e indignação referente a falta de diálogo e respeito da Prefeitura Municipal de Palmas.

Em tempos de Golpe, os retrocessos avançam e o estado sempre adota como medida conservadora a retirada de direitos dos trabalhadores (as), no objetivo de atender os interesses da classe dominante e do capital e minguar cada vez mais os investimentos em políticas públicas, neste caso, a educação pública de qualidade. A valorização e respeito para com os trabalhadores (as) da educação pública seja municipal, estadual e federal é pilar fundamental para um alcance de uma educação pública de qualidade e aqui está colocada a luta dos trabalhadores (as) da educação de Palmas em Greve na Educação.

Jamais alcançaremos índices favoráveis e satisfatórios medidores da qualidade do ensino e da educação se não houver investimentos e valorização dos trabalhadores (as) que fazem com suor e dedicação a educação de milhares de crianças, jovens e adultos, seja na cidade, no campo, na periferia ou nos centros urbanos.

Nesse sentido, o MST se soma nesta importante luta e resistência dos trabalhadores (as) da educação de Palmas e continuará afirmando que a educação pública é um direito de todos e dever do estado.

É lamentável que no ano onde se completa 20 anos da morte do nosso educador Paulo Freire, educadores (as) continuam sendo tratados com descaso, ignorados e desrespeitados pelo poder público municipal.

Por Nenhum Direito a Menos!
Palmas, 22 de Setembro de 2017