Brener Nunes
(Divulgação/SISEPE)
Hospitais, clínicas e consultórios conveniados com o PlanSaúde, plano de saúde dos servidores públicos do Tocantins, estão suspendendo consultas e atendimentos por meio do plano, devido à falta de pagamento de parcelas. “A dívida chega a ser mais de R$ 60 milhões”, diz Cleiton Lima Pinheiro, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (SISEPE).
A Secretaria Estadual de Administração (Secad) é a responsável pelo repasse das verbas. O contribuinte (servidor) entra com 40% do valor, e o Estado com 60% do valor total.
Conforme Cleiton, o pedido foi feito por meio de ofício no último dia 21, ao Sindicato de Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Tocantins (SINDESSTO), para que o pagamento das parcelas fossem estendidas do dia 29 de setembro, para 02 de outubro.
Cleiton ainda conta que teria uma reunião na tarde desta quinta-feira, 28, com o secretário Estadual de Administração, Geferson Barros, mas o encontro foi cancelado devido imprevistos do secretário. “Geferson sempre dá um um jeito de fugir”, diz.
Conforme o sindicato, mais de 91 mil beneficiários, entre titulares e dependentes estão cadastrados no plano.
Pinheiro ainda diz que o Estado sempre faz uma confusão com o pagamento. “Um mês ele paga tudo direito, outro mês não. Por exemplo, em junho o Estado pagou corretamente, mas em fevereiro, ele pagou apenas uma parte da parcela.
Resposta da Secad
Em resposta ao questionamento da Gazeta do Cerrado, assessoria de comunicação da Secad, informa que não ocorreu paralisação dos serviços do PlanSaúde, uma vez que foi acordado com o SINDESSTO, que a parcela em atraso será paga na próxima segunda-feira, 2.
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