Defensores dos animais fazem campanha nas redes sociais em prol da defesa de uma égua chamada Escocesa, de uma fazenda em Araguaína. Segundo eles, a Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) quer sacrificar o animal por suspeita de ter Mormo, porém, a égua não apresenta sintomas, de acordo com o proprietário.
Os defensores ainda afirmam que o exame feito no equino estava vencido há seis meses.
O que diz a Adapec
A Gazeta entrou em contato com a Adapec, que emitiu nota foi diagnosticada com Mormo, de acordo com resultado do método Elisa de triagem e em seguida, o teste complementar confirmatório Western blotting, realizados no laboratório oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que possui certificação internacional e atende a todas as normas definidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
A pasta afirmou que desta forma, iniciou os protocolos oficiais previstos na Instrução Normativa do Mapa nº 06, de 16 de janeiro de 2018, que determina a eutanásia do animal, entre outras medidas sanitárias, para segurança do plantel equídeo do Estado e da saúde pública, uma vez que a doença pode ser transmitida ao homem.
A Adapec afirma que o sacrifício seria nessa terça-feira, 12, como era de conhecimento do proprietário da égua, seria o sacrifício do animal com a utilização do fármaco T61, que induz a morte de forma rápida, sem dor ou o mínimo de estresse. Porém, ao chegar à propriedade rural, os técnicos da Agência com o apoio da Polícia Militar se depararam com o local vazio, sem a presença de pessoas ou do animal doente.
Assim, a pasta registrou Boletim Ocorrência e emitido dois autos de infrações ao proprietário, pelo trânsito ilegal, inclusive desacompanhado da Guia de Trânsito Animal (GTA), bem como por dificultar e embaraçar a fiscalização.
A Adapec ainda informou que interditou a propriedade por tempo indeterminado, e a Polícia Civil será acionada para investigar o destino do animal, e assim a lei ser cumprida, já que configura crime contra a saúde pública.