Foto – Gazeta do Cerrado
De Brasília- Maju Cotrim
Começou a XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. A Gazeta está no evento e traz os detalhes.
Nossa equipe fez uma entrevista especial durante o evento com o presidente da ATM, Diogo Borges que lidera o movimento municipalista no Estado.
“São muitas demandas, mas elegemos as principais. Aonde é visível no Tocantins, no encontramos várias situações nos municípios, no que tange o piso salário dos professores. Então nós orientamos muito os gestores a participarem de oficinas que tratam desse assunto para que eles possam se preparar pra não terem problemas de finanças no futuro, para que eles vejam a melhor forma de resolver esses problemas, de uma forma pacífica, para agradar tanto os professores, quanto para dar condições para os prefeitos cumprirem o piso do salário, que é uma lei promulgada pelo presidente da república e que traz dificuldades para os nossos gestores. Dentre outras coisas que estamos discutindo aqui, como o piso da enfermagem que está vindo aí também, outra situação que traz para os municípios dificuldades financeiras. A gente está aqui lutando para que a união aprove o piso, mas que também ajude o município a pagar. Teremos uma cessão onerosa que vai despejar aí um valor muito bom para as prefeituras. Elegemos então a principal situação a questão dos pisos dos professores”, disse.
Borges falou em maturidade política e no papel importante que os gestores exercem no Tocantins.
“A ATM, a associação nossa aqui que representa os municípios, vale destacar que ela não é uma associação de prefeitos, é de municípios, a gente costuma dizer e é visível também que ela vem buscando uma maturidade. Eu acredito que nesse momento a ATM alcançou essa maturidade, ela sabe separar política de gestão. A gestão é aquela que fazemos em conjunto, todo mundo unido pela mesma pauta que é defender o municipalismo e defender as cidades do Tocantins pq acreditamos que é lá que a vida acontece. Investir nas cidades é investir nas pessoas, política depois a gente vê. Nossa maturidade agora foi entender que nós unidos, somos fortes e ouvido. Os prefeitos ouviram isso e é por isso que temos essa presença massiva, não se pode mais discutir no Tocantins sem ouvir os municípios”, disse.
Relação com o governo
Nossa equipe questionou ainda sobre como ele avalia assistência e parceria dos municípios com o governo do Tocantins neste momento. “As nossas pautas desde o governo passado ao atual têm sido atendidas, com várias reuniões mostrando nossa situação, nós ficamos felizes de terem ser atendida, mesmo faltando climas que ainda falta soluções. Nós sofremos muito para chegar nessa maturidade e agora precisamos lutar para ter uma manutenção dela”, avaliou.