Foto – Dornil Sobrinho

Uma nota encaminhada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), diz que a entidade vai entrar com um novo recurso após uma liminar do Tribunal de Justiça  (TJTO) determinar que os profissionais da Educação em greve na cidade de Porto Nacional retornem ao trabalho.

A decisão da Justiça é de terça-feira, 3, e estipulou ainda uma multa de até R$ 30 mil caso a greve continue.

Veja nota do Sintet na íntegra

Nesse momento, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), vive uma realidade bastante adversa, porque muitas gestões municipais não querem se comprometer em resolver o problema, ou seja, pagar o reajuste do piso aos profissionais da educação. Não só o nível médio, mas a todos os profissionais que compõem o magistério, em todos níveis, o graduado, o mestre, o doutor. Isso chama-se valorização da carreira, portanto, nós estamos enfrentando essa realidade, buscando o cumprimento da lei do piso, porque é ela que valoriza os trabalhadores e as trabalhadoras da educação de todo país, sem a lei do piso não há valorização e com certeza haverá uma quebra na qualidade da educação.

Não podemos permitir retrocesso, nenhum direito a menos, vamos buscar isso até que tenhamos o êxito ao conjunto dos trabalhadores em educação dos municípios e do estado. O Sintet faz essa política de buscar a valorização, buscar o compromisso da gestão em melhorar a qualidade da educação, e a porta principal da entrada da melhoria da qualidade da educação é pela valorização, pelo reconhecimento desse profissional. Essa é a nossa demanda maior agora, é o nosso enfrentamento, estamos dispostos em buscar a cada um e a cada uma, esta realidade de valorização e reconhecimento dos trabalhadores em educação.

Sobre a greve de Porto Nacional, nós temos a informar que tivemos conhecimento de uma liminar versando a ilegalidade, mas isso nos traz muita preocupação, entramos com recurso, o qual foi negado unilateralmente, e hoje ainda entraremos com outro recurso para que esse tenha a força de chegar ao pleno do tribunal, para que a gente tenha decisões de pleno, buscando aí a legalidade, a integridade dos trabalhadores, a valorização dessas pessoas, a melhoria da qualidade da educação e torno dizer, um respeito ao conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras em educação de Porto Nacional.

José Roque Santiago
Presidente do Sintet estadual.

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