Foto – Redes Sociais

ALERTA DE GATILHO, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Lucas Eurilio

O machismo e a violência contra a mulher fez mais uma vítima no Tocantins. Nesse caso, o pior não aconteceu, mas quantas já perderam suas vidas por conta de tamanha crueldade? Quantas marcas? quantas cicatrizes? Traumas…

Nesta quarta-feira, 8, a jovem Kenia Campos, moradora da cidade de Santa Tereza do Tocantins, na região central do Estado, denunciou nas redes sociais uma agressão – mais uma – do marido. Ele foi  identificado como Mário.

Em um desabafo na sua conta no Instagram, a vítima disse que foram 11 anos de relacionamento e que após ela ter os filhos, nem eles eram poupados.

“Venho aqui compartilhar com vocês e pedi ajuda pra divulgar esse fato pra q não fique impune. Foram 11 anos de relacionamento até chegou o dia que criei coragem e denunciei. Foram anos de agressões, de ameaças até chegou a um ponto que se estendeu até aos meus filhos, porque depois que tive eles, nem eles era poupados”.

Em outra parte do desabafo ela disse que ficou tanto tempo calada porque tinha vergonha de viver com uma pessoa manipuladora.

“Mas vocês devem se perguntar, ah Kenia mais porque tanto tempo suportando isso? Por medo, por sentir vergonha por viver com uma pessoa manipuladora que fazia tudo isso comigo e ainda queria me culpar pelo fato. Uma pessoa que tem dupla personalidade, que ao mesmo tempo que fazia isso, vinha me pedindo perdão, desculpa que isso não ia mais acontecer. Então peço ajuda de vocês que compartilhe o máximo que puder pra que a justiça seja feita”, disse. 

O acusado chegou a enviar um vídeo debochando da situação que também foi publicado pela vítima nas redes sociais.

A Gazeta do Cerrado entrou em contato pelas redes sociais com Mário, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Nossa equipe entrou também com a Secretária de Segurança Pública (SSP-TO) para saber se algum boletim de ocorrência foi registrado e se o caso já está sendo investigado.

Em nota, o órgão disse que o caso está sendo investigado pela 80ª Delegacia de Novo Acordo, em sigilo, por se tratar de investigação do crime de violência doméstica