Texto: Nielcem Fernandes
Edição: Jornalista Brener Nunes
Na tarde desta quarta-feira, 11 o prefeito Carlos Amastha (PSB), falou com a imprensa sobre o corte do ponto dos servidores da educação municipal. O encontro aconteceu no II gabinete do prefeito, no Instituto Municipal de Planejamento de Palmas (Impup), o gestor iniciou a coletiva anunciando o ponto facultativo concedido em comemoração ao Dia do professor e a inauguração da Praia do Caju em comemoração ao Dia da Criança.
Seguiu apresentando a evolução do quadro de servidores municipais frisando o aumento dos efetivados. “Se o aumento da massa salarial foi mais de 80% eu não preciso explicar onde está sendo aplicado o dinheiro “, disse.
Apresentou especificamente a evolução do quadro dos servidores da educação salientando que houve um aumento de 90% da massa salarial é uma redução de 10% de pessoal em relação ao ano de 2012, quando assumiu a prefeitura da capital.
Garantiu que até o final de 2017, 90% dos servidores irão receber a data base em torno de 6%, e que entre os benefícios da data base, décimo terceiro salário e os pagamentos dos salários do servidores de novembro e dezembro a gestão vai injetar mais de 163 milhões na economia municipal até o dia 29 de dezembro.
Amastha apresentou um planejamento para pagar os retroativos da data base de 2017 em janeiro de 2018 e em março a data base de referente ao ano de 2018.
Sobre o movimento que paralisou a educação municipal o prefeito disparou, “foi um movimento de uma minoria que foram levados por um sindicato irresponsável que tem por função a liderança de um grupo e não pode fazer isso”.
Enfatizou que após 24 horas do deflagração da greve a mesma foi declarada ilegal “muitos pais de famílias foram iludidos pela sua boa fé”, e continuou. “Essa greve só teve o objetivo político para tentar enfraquecer uma possível pré candidatura de nossa parte ao governo do Estado” disparou o prefeito que também afirmou ter que sair as presas do Festival Gastronômico de Taquaruçu para não ser agredido fisicamente por parte dos que integravam o movimento grevista.
Em relação ao corte de ponto dos servidores da educação o administrador disse que o sindicato deveria arcar com o pagamento dos dias de trabalho que foram cortados pela gestão.
“Não existe negociação com os integrantes do movimento que do Sintet” declarou após dizer que a administração está aberta para negociar com os representantes da categoria.
O prefeito disse que a secretaria de educação está analisando os prejuízos escola por escola para entender o que se pode fazer sobre as reposições de conteúdo de ensino.
O prefeito foi incisivo ao afirmar que precisa de apenas 12 dias dos 22 que foram cortados para reposição do conteúdo dentro de sala de aula e anunciou uma medida para apaziguar a situação financeira dos servidores por meio de uma folha de pagamento complementar, “nós vamos elaborar uma folha de pagamento complementar para para o valor de 10 dias do salários dos funcionários que tiveram o ponto cortado. Cada um dos que faltaram podem ou não concordar com as regras que a prefeitura colocou de pagar esses dias e descontar gradualmente dos salários dos próximos cinco meses sendo descontado dois o valor referente a dose dias a cada mês”, confirmou.