Brener Nunes
Membros de Movimentos sociais do Estado do Tocantins estão acampados em frente a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde a manhã desta terça-feira, 17, em Palmas. De acordo com fonte da Gazeta do Cerrado, o movimento cobra do órgão a reforma agrária. “Estamos acampados para cobrar do Incra a reforma agrária que está bloqueada por este governo golpista é ilegítimo”.
Segundo alegam os movimentos, os cortes no orçamento da reforma agrária são alarmantes e demostram à falta de compromisso do governo federal com as populações do campo.
“O Brasil inteiro está em luta contra os cortes orçamentários da reforma agrária e da agricultura familiar e diante disso as organizações sociais do campo se uniram para lutar contra estes desmontes”, explica.
As organizações presentes são os Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos Por Barragem (MAB), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Articulação Camponesa, Federação dos Trabalhadores do Estado do Tocantins (FATAET), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária, Alternativa Para a Pequena Agricultura do Tocantins (APA/TO) e Centro de Direitos Humanos de Palmas (CDHP).
As organizações lutam pela defesa da terra e dos Territórios, pela reforma agrária e Agricultura familiar, pela demarcação dos territórios quilombolas e indígenas e por políticas públicas para o campo como, saúde, moradia, educação, água, créditos para produção e assistência técnica, segundo os movimentos.