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Equipe Gazeta do Cerrado

Conservar e dar continuidade à língua materna, aos costumes e às crenças, essa foi a finalidade da “Dasiptumã’’ uma festa cultural realizada pela Aldeia Morrão, povo Xerente da Região Brejo Comprido. Foram 13 dias de festas, marcada por ensinamentos, cantorias, danças, rituais, competições e batismo.

Os jovens da aldeia foram os responsáveis por dar iniciativa à festa. Por conta própria, Issepre nõri, Samuel Waikairo, Altino Wasde, Lázaro Rowakro, Bonfim Wdêkruwë e Reinaldo Kupte organizaram e convidaram famílias para resgatar e valorizar uma tradição que teria deixado de acontecer há algum tempo.

A aldeia Morrão fica localizada no município de Tocantínia-TO. O evento foi dividido entre o pátio das mulheres (Pikõ) e dos homens (Ambâ). Além dos ensinamentos dos anciões para os mais jovens, houve também corridas de toras, corridas de revezamento com taquara e as pinturas corporais, que servem para indicar o pertencimento de uma pessoa a uma das metades exogâmicas (Doi e Wahirê), a um dos seis clãs patrilineares ligados às duas metades (respectivamente Kuzâ, Kbazi, Krito; Krozake, Krẽprehi e Wahirê) ou a um dos partidos da corrida de tora (Htamhã e Stêromkwa), além de distinguir os ocupantes de alguns cargos cerimoniais (Danõhuĩkwa, Pẽkwa, Dakmãhrâkwa), que têm padrões próprios de pintura.

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