Presidente do Sindepol Bruno Azevedo – Foto – Divulgação

Equipe Gazeta do Cerrado

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Tocantins – Sindepol-TO encaminhou uma nota nesta quinta-feira, 21, repudiando, o que chamaram de suposição e ataques ao delegado Guilherme Rocha, acusado pelo ex-prefeito Carlos Amastha e pelo advogado Antônio Ianowich de ter forjado flagrantes contra o ex-gestor.

Conforme o Sindicato, verifica-se que o áudio exposto pelo advogado, além de não ter qualquer relação com a denominada Operação Caninana da Polícia Federal, na qual ele representa alguns policiais civis, não tem a comprovação oficial de integridade e de correspondência com qualquer caso concreto.

O Sindepol afirmou também que atacar o Delegado de Polícia teve com o intuito de fragilizá-lo e colocá-lo sob suspeita, a fim de semear eventuais nulidades, é prática antiga, mormente quando não possuem argumentos e provas plausíveis aptas a afastarem suas responsabilidades criminais.

Confira a nota na íntegra

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Tocantins (Sindepol/TO) vem a público manifestar repúdio às ilações apresentadas pelo Advogado Antônio Ianowich e o senhor Carlos Amastha, os quais, em coletivas de imprensa, atacaram o Delegado de Polícia Guilherme Rocha, por uma suposta cogitação de flagrante forjado contra o ex-prefeito de Palmas-TO, bem como outros Delegados de Polícia, não identificados, por eventuais ações ilícitas.

Inicialmente, verifica-se que o áudio exposto pelo advogado, além de não ter qualquer relação com a denominada Operação Caninana da Polícia Federal, na qual ele representa alguns policiais civis, não tem a comprovação oficial de integridade e de correspondência com qualquer caso concreto.

Além disso, é de conhecimento público que o advogado Antônio Ianowich responde a inquéritos policiais instaurados pela DRACMA/DECOR, sendo condenado, em primeira instância, por corrupção em ação penal decorrente justamente de investigações presididas pelo Delegado Guilherme Rocha, o que invariavelmente demonstra que suas acusações, completamente fora de contexto, são resultado de retaliações de cunho meramente pessoal.

Importante ressaltar, ainda, que o Delegado Guilherme Rocha atuou em diversos procedimentos de combate a corrupção, sendo, em razão disso, vítima de uma das maiores perseguições políticas já constatadas na história do Tocantins, conforme se observa em inquérito recente da Polícia Federal.

Destarte, a tentativa de investigados de atacar o Delegado de Polícia com o intuito de fragilizá-lo e colocá-lo sob suspeita, a fim de semear eventuais nulidades, é prática antiga, mormente quando não possuem argumentos e provas plausíveis aptas a afastarem suas responsabilidades criminais.

No tocante as acusações genéricas a outros Delegados de Polícia, não especificados nas coletivas de imprensa, baseadas em supostas gravações ambientais clandestinas, o Sindepol-TO buscará os órgãos competentes visando uma ampla investigação com o fim de estabelecer a verdade em cada caso, bem como apurar responsabilidades por eventuais denúncias infundadas e práticas ilícitas.

Assim, esta Entidade Sindical reafirma seu compromisso com a transparência e legalidade e não se quedará inerte ante as supostas tentativas de intimidação e exposição dos integrantes da carreira de Delegado de Polícia Civil.

Palmas-TO, 20 de julho de 2022.
Bruno Azevedo
Presidente do Sindepol

Leia mais sobre o assunto

Operação Caninana e áudio de delegado: SSP diz que Corregedoria vai apurar denúncias

“Não vai ficar pedra sobre pedra, não vamos deixar barato”, avisa Márlon Reis, advogado de Amastha sobre áudio; “uma indignação”, diz Andrino

Revoltado, Amastha chora após áudio, se revolta com postura de delegado e quer federalização de investigação: “hoje consigo erguer minha cabeça”

https://gazetadocerrado.com.br/operacao-caninana-defesa-faz-revelacoes-e-diz-que-audio-comprova-que-delegado-pediu-para-policial-forjar-flagrante-contra-amastha/