“Eu não ia mais continuar na política”, a frase é do ex governador Mauro Carlesse em entrevista no “De Frente com Maju”. Ele conta os bastidores sobre o processo de impeachment, se defende das denúncias que resultaram no seu afastamento e diz que foi vítima de um golpe. “Aquilo que ocorreu foi uma grande mentira que fizeram comigo”, disse.
“Foi um grande golpe que deram no povo tocantinense”, chegou a dizer.
Sobre as acusações: “não existe propina , não existe nada que prova isso”, se defendeu sobre as investigações da PF.
Ele chegou a dizer que deixou R$ 2 bilhões em caixa. “Não é possível que um governo desse fez algo de errado” chegou a dizer.
“Meu objetivo não é político, é fazer política para melhorar o Estado”, disse sobre sua candidatura ao Senado.
Impeachment
Ele disse que descobriu que na política são poucos amigos que as pessoas podem acreditar e voltou a falar em decepção. “Os amigos que eu tinha duraram só até eu estar como governador”, comentou. Carlesse conta ainda como foi a decisão de renunciar.
Wanderlei
Ele fala ainda da relação com o atual Wanderlei Barbosa quando era seu vice. “Era como família, almoçava na minha casa, foi o primeiro a acreditar no nosso projeto porque ele sabia do nosso potencial”, disse.
Segundo Carlesse, colocaram muita fofoca na cabeça de Wanderlei para que ele rompesse com ele assim que assumiu. Ele disse que não tem o governador atual como inimigo e lamentou que ele tenha “abandonado o projeto”.
Apoio para governo?
Carlesse critica muito os políticos tradicionais do Estado e revela uma de suas estratégias: ficar neutro para ter todos os apoios dos segmentos. “Nenhum dos lados eu vou apoiar, vou continuar fazendo o trabalho para o Senado”, disse.
“Na verdade não quero entrar nisso, os que estão apresentando não tem um programa de governo não vejo nada”, disse sobre a disputa ao governo ao reafirmar neutralidade.
Senado
Ele avalia a atual representação no Senado e destacou que na sua olíbano apenas Eduardo Gomes faz um trabalho á altura do Estado. Os outros dois segundo ele estão “péssimos”. (Veja essa parte aqui)
“A representatividade hoje só temos um homem que é Eduardo Gomes porque os outros dois só trabalham para eles e não para o Estado”, criticou.
Assista a íntegra da entrevista: