Maju Cotrim

O primeiro debate entre os candidatos ao governo do Tocantins acontece nesta sexta-feira, 2.

Participam Wanderlei Barbosa, Ronaldo Dimas, Paulo Mourão, Irajá e Karol Chaves.

No primeiro bloco houve confronto entre os candidatos com tema livre. Quem começou a perguntar foi Irajá que escolheu Wanderlei Barbosa. Ele disse que marca sempre foi a coragem e que fará um governo do emprego e para isso perguntou quantas secretarias há atualmente no governo e porque não há mais mulheres na sua gestão.

Wanderlei disse que sempre acreditou nas mulheres e que vai fazer políticas voltadas para elas. “Vamos continuar dando resultados para o Estado, buscamos resultados, melhoramos os hospitais e educação”, disse.

“A máquina não é inchada que baixamos para níveis razoáveis nossa folha”, disse. “Faremos um governo de prosperidade para diminuir ao máximo a despesa da máquina pública”.

Na réplica, Irajá disse que são 38 secretarias que são gastos 87% do orçamento. “É uma pena que você não confia nas mulheres do seu governo, de 38 secretarias você só tem duas”, disse. Ele afirmou que numa possível gestão sua metade do primeiro escalão será do seu mulheres. Ele alfinetou Wanderlei.

Wanderlei retrucou: “quero que o senhor se preocupe com os investimentos feitos no Estado”.

O governador escalou Dimas para a pergunta e acusou ele de deixar o restaurante comunitário fechar na cidade e tentou dizer que ele não olhou para o social. Dimas em seguida reagiu e disse que ele mostrou desconhecimento total. “Nossa gestão foi amplamente elogiado na área social, fomos a gestão que mais qualificou as pessoas”, disse.

“Nunca se preocupou tanto com o social do que na minha gestão… os governos tampões ao prejudicam o Estado “, disse. Ele criticou a situação dos hospitais e das estradas. “Governo tampão e repetição do caos.

Wanderlei afirmou que o governo dele é tampão porque está “tampando buracos”. Ele foi pra cima e criticou a saúde de Araguaína na gestão dele. “Na sua época o senhor não fez”, acusou.

Em seguida, Dimas perguntou para Paulo Mourão sobre a questão econômica do Tocantins. O petista respondeu: “o governo continua com uma gestão equivocada, não se observa receitas nem despesas”, pontuou.

Ele falou ainda do índice alto de desemprego e da fome. “O governo tapa buraco de estradas e não tapa o buraco da fome”, foi pra cima.

“A continuidade do caos permanece, precisamos ordenar um novo Estado”, chegou a dizer.

Dimas disse que o Tocantins está com as contas irregulares no Cadin. “Incapacidade, incompetência e irresponsabilidade, transformou a secretaria de administração num grande guarda roupas, um cabide eleitoral de tanta gente”, chegou a dizer.

Mourão em seguida perguntou para a candidata Karol Chaves e falou sobre Bolsonaro e Lula. Ela falou da fome no país e retrocesso e do apoio a Lula. Ela questionou o apoio de alguns candidatos a Bolsonaro.

Mourão disse na réplica que é o único apoiado por Lula no Tocantins. “Que tristeza está o Brasil”, disse ao criticar a gestão de Bolsonaro.

Karol em seguida perguntou para Irajá sobre crise política no Tocantins e as trocas de governo e a situação da secretaria de segurança pública. Ele disse que os casos de homicídios aumentaram 91% e da falta de policiamento em muitas cidades. “E o governo de braços. Omisso”, disse.

Participantes

A quantidade de candidatos está assegurada a participação no debate a participação de candidatas e candidatos de partidos, de federações ou de coligações com representação no Congresso Nacional de, no mínimo, cinco parlamentares, facultada a dos demais (Lei nº 9.504/1997, art. 46, caput). O debate tem como mediador o apresentador do Cidade Alerta, o jornalista Léo Cândido.

A realização do debate é uma parceria da RecordTV Tocantins  com a Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO).