(FOTO: NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH (NIH)/ WIKIMEDIA COMMONS)

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Cientistas do Scripps Research Institute-Florida (TSRI), nos Estados Unidos, descobriram uma  maneira de tratar o vírus HIV de modo funcional.

O estudo, publicado no Cell Reports, analisou como um novo remédio age no organismo do paciente. Segundo a pesquisa, o medicamento pode acabar com a replicação do vírus em células infectadas. Isso previne a recuperação viral — quando os níveis do vírus disparam depois de uma queda — mesmo quando a pessoa interrompe o tratamento.

Os estudiosos nomearam a descoberta de “Bloquear e Travar”, visto que a reativação do vírus dentro de células é prevenido, deixando a doença em um estado latente — ou seja, ele fica reprimido e não faz mal ao corpo.

“Ao combinar esse remédio com o coquetel de antirretrovirais, nosso estudo achou uma drástica redução na presença do vírus RNA”, disse Susana Valente, professora no TSRI e autora da pesquisa. “Nenhum outro antirretroviral usado nas clínicas atualmente é capaz de suprimir completamente a produção de vírus dentro de células infectadas.”

Para o diagnóstico, os cientistas fizeram testes em ratos. Uma parte dos animais não teve reprodução de células infectadas, mesmo depois de 19 dias sem tomar o medicamento.

Já outra parcela dos roedores ficou com o vírus indectável por 16 dias depois do término do tratamento com o remédio.

O foco da pesquisa foi o componente chamado chamado didehydro-Cortistatin A ou dCA, na sigla em inglês. De acordo com Valente, o remédio usado bloqueia a Tat, proteína que copia o DNA para RNA e é vital para o processo de replicação do vírus.

(Com informações de IFL Science)

Fonte: Revista Galileu