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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (21/10) que manterá todos os atuais ministros de governo em um eventual segundo mandato. O candidato à reeleição foi sabatinado pelo pool dos veículos CNN Brasil, SBT, jornal o Estado de S. Paulo, Rádio Eldorado, Veja, Terra e Rádio Nova Brasil.

Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT, foi convidado para o debate do pool, mas decidiu não participar. Com isso, o formato do programa foi transformado em uma entrevista com o atual presidente.

Bolsonaro foi questionado se, em um eventual segundo mandato, manterá o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, comandando a pasta econômica. “Paulo Guedes continua, assim como todos os ministros, a não ser que queiram sair por algum motivo qualquer, todos permanecerão”, afirmou.

Durante a campanha eleitoral de 2018, o então candidato prometeu que seu governo teria no máximo 15 ministérios. Ele, no entanto, começou o primeiro mandato com 22 pastas e, atualmente, conta com 23.

Recriação de ministérios

Para o segundo mandato, Jair Bolsonaro estuda recriar ao menos três ministérios. Ao longo deste ano, ele mencionou a possibilidade de trazer de volta as pastas da Segurança Pública, da Indústria e Comércio, e da Pesca.

As pastas da Indústria e Comércio e da Pesca perderam o status de ministério, respectivamente, em janeiro de 2019 e em outubro de 2015. A primeira foi extinta no início do governo Bolsonaro e incorporada ao órgão federal da Economia. Já a segunda passou a integrar o Ministério da Agricultura ainda na gestão de Dilma Rousseff (PT).

O Ministério da Segurança Pública surgiu em fevereiro de 2018, criado pelo então presidente Michel Temer (MDB), a partir de um desmembramento do Ministério da Justiça. Ao assumir a Presidência, em 2019, Bolsonaro optou por reunir novamente Justiça e Segurança em uma única pasta. Sob a gestão do atual presidente, o ministério já teve como chefes Sergio Moro e André Mendonça. Atualmente é comandado por Anderson Torres.

Fonte – Metrópoles