Senadores aliados da presidente afastada Dilma Rousseff definem neste fim de semana estratégias do seu depoimento. Segundo a senadora Katia Abreu (PMDB-MS), o objetivo é “ensaiar o improviso”. Dilma será interrogada pelos senadores no julgamento final do seu processo de impeachment.  Ela deverá responder a perguntas feitas tanto pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comanda os trabalhos nessa etapa, quanto da acusação, defesa e senadores.

A intenção é que os senadores aliados usem as suas perguntas para dar chance a ela de falar sobre feitos do seu governo em diversas áreas, como saúde, agricultura e desenvolvimento social.

“Nós que apoiamos a presidente, vamos usar as nossas perguntas para ela falar do governo, dos temas onde ela acertou muito. Cada um vai ficar com um tema”, explicou Kátia Abreu.

De acordo com a senadora, não deverá ser um encontro formal e o entra-e-sai acontecerá durante todo o fim de semana. Kátia relatou que tem conversado com Dilma diariamente e que ela tem se mostrado sempre muito tranquila.

“Dilma está normal. Perguntei se ela estava dormindo e ela me respondeu: ‘Igual a uma pedra’”, contou.

O grupo também vai municiar Dilma com argumentos, a fim de prepará-la para enfrentar perguntas duras de senadores de PSDB, PMDB e DEM. Além de Kátia Abreu deverão se reunir com Dilma os senadores Fátima Bezerra (PT-RN) e Jorge Viana (PT-AC). A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) .

Fonte: Globo.com