Numa iniciativa inédita no Tocantins, a jornalista, consultora e editora Chefe da Gazeta do Cerrado, Maju Cotrim lança a Caravana Tocantins Livre do Racismo em cerca de 10 cidades tocantinenses.
Talismã recebe o projeto na manhã desta segunda-feira, 7, e Formoso do Araguaia á tarde com mobilização de setores e participação da rede escolar.
O Projeto foi idealizado pela jornalista e tem parceria com os municípios. A Caravana percorrerá as cidades ate 17 de novembro.
A Caravana
A Caravana leva o lançamento do livro “Guerreiras Populares Quilombolas”, o primeiro do país com biografias quilombolas de autoria da jornalista Maju Cotrim.
O projeto consiste também uma palestra de formação antirracista para alunos e professores da rede municipal : “Educar para conscientizar” que levará elementos e ferramentas de combate ao racismo.
O evento é importante instrumento de combate ao racismo nas cidades tocantinenses.
A Caravana passará por ainda por Gurupi, Natividade, Paranã, Arraias, Natividade, Dianópolis e Porto Alegre do Tocantins. Haverá lançamentos ainda em Araguaína e Muricilândia.
“O Tocantins tem maioria da população negra e ainda carece de políticas antirracistas. A intenção da caravana é fomentar esse debate nos municípios, nas escolas e quilombos levando conscientização e informação para combater este mal que assola toda sociedade”, explicou a jornalista que defende a união de todos os entes para ações e projetos que fomentem igualdade racial no Tocantins.
Sobre Maju Cotrim
Maria José Alves Cotrim é Jornalista, Especialista em Comunicação Étnico-Racial e Marketing Político. É idealizadora e Coordenadora do Instituto Crespas.TO, entidade que há oito anos leva palestras e oficinas gratuitas de conscientização contra o preconceito nas escolas, universidades e vários espaços sociais por todo o Tocantins. O movimento foi reconhecido como um dos principais do Estado na luta pelos Direitos Humanos pela Assembleia Legislativa do Estado. Na cobertura jornalística há 18 anos no Tocantins a jornalista passou pelos principais veículos do Estado sempre dando espaço ás grandes questões raciais. Militou e participou de vários momentos de luta pelas políticas de Igualdade Racial no Tocantins. Como ativista e Jornalista busca dar sua contribuição social para um Tocantins menos desigual. Este ano lançou sua primeira obra: o livro “Guerreiras Populares Quilombolas ” que conta a história e trajetória de 50 mulheres negras tocantinenses. Pesquisadora e Palestrante na área de Políticas estratégicas de reparação social.