Briga entre estudantes vira confusão e termina com três mulheres indiciadas por agressão em Taguatinga

A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da 103ª Delegacia de Taguatinga, concluiu nesta quarta-feira, 9, o inquérito policial instaurado para apurar casos de agressões envolvendo algumas mulheres adultas e também adolescentes na cidade. De acordo com o delegado Lucas Rodrigues, as três mulheres, de 18, 20 e 24 anos, foram indiciadas pela prática do crime de agressão em relação aos fatos ocorridos no último dia 29 de setembro.

No referido dia, as três mulheres se envolveram em uma briga em uma praça pública, localizada nas proximidades de uma escola municipal, onde uma das adolescentes envolvidas nos fatos estudava. “Ocorre que a direção da unidade escolar dispensou a menor de 16 anos aproximadamente 50 minutos antes do encerramento da aula, com o propósito de evitar um possível conflito físico com outras duas alunas da instituição, sendo uma de 18 e outra de 15 anos”, disse o delegado.

A adolescente foi entregue às suas irmãs mais velhas de 20 e 24 anos, no entanto, apesar da medida adotada pela direção da escola, as investigadas se encontraram na praça local, com as demais adolescentes envolvidas no caso, momento em que teve início uma briga generalizada, que resultou em lesões recíprocas, em duas das adolescentes.

O fato foi registrado em vídeo e divulgado nas redes sociais, por meio do qual é possível aferir que as investigadas, juntamente com as menores, trocaram tapas, socos, chutes e puxões de cabelo. Além disso, uma das investigadas foi atingida por um golpe de cinto na cabeça, desferido por uma outra adolescente, o que a levou a ficar desacordada. O autor do vídeo ainda não foi identificado pela Polícia Civil.

Conforme apurado durante as investigações da Polícia Civil, a motivação do confronto foi o descontentamento de três das investigadas com o relacionamento amoroso existente entre uma das vítimas com um  tio de uma das outras envolvidas, e que atualmente reside no município de Goiânia (GO).

O inquérito foi concluído e remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público que adotará as providências que se fizerem necessárias.