Presidente eleito Lula – Foto – Divulgação
Até o momento, a equipe de transição para o novo governo conta com nomes de 12 partidos diferentes, além do próprio PT. São 60 integrantes já anunciados oficialmente desde o último dia 8.
Eles estão distribuídos entre cargos administrativos de áreas específicas da e o conselho político de transição, que reúne legendas que apoiaram a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e partidos que se tornaram aliados após o pleito.
Compõem a lista de partidos: MDB, PSD, PSB, Agir, Pros, Avante, Solidariedade, PV, PSOL, PCdoB, Rede e PDT. Confira lista completa de integrantes.
Com exceção do PDT, MDB e PSD, as demais nove siglas estiveram na coligação do PT na corrida ao Palácio do Planalto. No segundo turno, o PDT anunciou apoio ao presidente eleito, enquanto o MDB e o PSD liberaram diretórios para apoiarem o candidato que preferissem.
A equipe de transição deve ter mais de 100 pessoas entre colaboradores, voluntários e técnicos, além dos 50 nomes que serão oficializados no Diário Oficial da União. Esse é o limite de contratação permitido pela Constituição.
O primeiro nome anunciado por Lula foi o do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, do PSB. Ele é o responsável pela coordenação geral da transição.
Na terça-feira (8), Alckmin anunciou os coordenadores dos quatro grandes grupos da transição, além dos nomes para as equipes de assistência social e economia e a composição do conselho político.
Nesta quinta (10), o vice-presidente eleito anunciou os nomes para os grupos de Comunicação; Direitos Humanos; Igualdade Racial; Planejamento, Orçamento e Gestão; Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas; e Mulheres.
Ao todo, são 31 grupos técnicos. Até o momento, oito deles têm nomes oficialmente definidos.
Na Assistência Social, o destaque vai para o MDB. A coordenadora da equipe será a senadora Simone Tebet. Ela concorreu à Presidência nas eleições de 2022 e declarou apoio a Lula no segundo turno.
O MDB também será o grande partido da área de Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas. Quem comanda o grupo é o ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto.
O MDB ainda indicou para o conselho político os senadores Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA), que representariam, respectivamente, o Nordeste e o Norte do país. Os dois nomes ainda não foram anunciados oficialmente pelo PT.
Na Saúde, além de integrantes do PT, há a presença de José Gomes Temporão, do PSB. Ele já foi ministro da saúde no governo Lula.
O PSB também marca presença com o deputado federal Marcelo Ramos, na pasta sob o comando de Germano Rigotto.
Em Cidades e Habitação, o destaque vai para o PSOL, na figura de Guilherme Boulos. Coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Boulos foi o candidato a deputado mais votado de São Paulo, com mais de 1 milhão de votos na eleição de 2022.
O Rede ficou com a coordenação do grupo técnico de Desenvolvimento Regional. O senador Randolfe Rodrigues, da pasta, disse em suas redes sociais que estará na coordenação do time.
O PSD e o PP aparecem nos nomes cotados para a Agricultura, com o senador Carlos Fávaro (PSD) e o ex-Ministro da Agricultura e deputado federal Neri Geller (PP). A lista do grupo deve ser divulgada oficialmente na próxima semana.
A maior diversidade de partidos fica no conselho político da transição. O grupo conta, até o momento, com 12 nomes, um de cada partido. Além de Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, que está à frente do conselho, integram o grupo os seguintes nomes:
- Antônio Brito, deputado federal pelo PSD
- Carlos Siqueira, presidente do PSB
- Daniel Tourinho, presidente do Agir
- Felipe Espirito Santo, integrante da direção do Pros
- Guilherme Ítalo, da direção do Avante
- Jefferson Coriteac, vice-presidente do Solidariedade
- José Luiz Penna, presidente do PV
- Juliano Medeiros, presidente do PSOL
- Luciana Santos, presidente do PCdoB
- Wesley Diógenes, porta-voz da Rede
- Wolney Queiroz, deputado federal do PDT
Fonte – CNN Brasil