O cantor, compositor e produtor musical Carlos Colla morreu na manhã desta sexta-feira (13), aos 78 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Copa Star, em Copacabana, onde passou por uma cirurgia para tratar dois aneurismas na aorta abdominal. Segundo o filho, Carlos Colla Jr., o pai teve uma parada cardiorrespiratória, fruto de uma pneumonia e insuficiência renal.

O senador Eduardo Gomes fez questão de lamentar a morte do artista.

Veja a íntegra da nota:

O Brasil perdeu hoje um gênio da composição, Carlos Colla. Autor de centenas de sucessos que embalaram as carreiras de muitas estrelas da música brasileira, Passeou com naturalidade pelo samba, sertanejo e o universo romântico, desvendando os mistérios da existência humana. Seu nome ficará gravado em letras de ouro na história da nossa cultura. Obrigado por tudo e descanse em paz.
Eduardo Gomes
Senador da República

Carreira

Colla nasceu no dia 5 de agosto de 1944, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, mas passou parte infância e adolescência na cidade de Teresópolis, na Região Serrana. No fim da década de 60, ele passou a viver no Rio de Janeiro, onde estudou Direito.
Iniciou a carreira artística nos anos 70, como guitarrista da banda O Grupo. Após um show no Canecão, ele foi apresentado ao cantor e compositor Roberto Carlos. Ele pediu uma música para o Rei e, em troca, Roberto pediu uma música também.

Assim, Colla e o parceiro Maurício Duboc escreveram duas músicas: “A namorada” e “Negra”, que foram gravadas pelo cantor em 1971 e 1972, respectivamente.

Entre as músicas de Colla que fizeram sucesso na voz de Roberto Carlos está “Falando sério”, também composta com Maurício Duboc. Ao todo, 44 canções de Colla foram gravadas pelo cantor.
Ele também é autor de outros sucessos como “Dança do Coco”, interpretada por Xuxa, e “Hoje a noite não tem luar”, gravada pelo grupo Menudo e pela banda Legião Urbana.