Caso aconteceu em Paraíso do Tocantins – Foto – Onlines Paraíso/Divulgação

Lucas Eurilio

Moradores de Paraíso do Tocantins, na região central do Estado, estão chocados e sem entender o porquê de uma mulher grávida de seis meses, ter esperar quatro dias para retirar o bebê que estava morto dentro da barriga.

O caso aconteceu no Hospital Regional da cidade e foi exposto pelo jornalista Magno Lispector, do Onlines Paraíso.

Conforme o apurado pela Gazeta do Cerrado, a grávida estava internada e realizou o procedimento de retirada da criança morta nesta segunda-feira, 16, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-TO). (Veja nota na íntegra mais abaixo).

Ainda conforme as informações, a mulher precisou passar por um parto induzido e o esposo a acompanhou em todo o processo. Ela já recebeu alta e está se recuperando.

A gestante foi encaminhada pela equipe médica da Clínica da Mulher para o Regional após um atendimento. Na clínica, ela foi informada que o coração do bebê pulsava a 42BMP, que possivelmente estava sofrendo uma arritmia fetal.

Em nota, a Secretaria Municipal de Paraíso do Tocantins disse que preza pelo atendimento de qualidade sempre referenciando as gestantes que realizam pré-natal nas UBS com gravidez de risco para a clínica da mulher o encaminhamento para unidade hospitalar faz parte do fluxo de atendimento em casos de alterações clínicas mais complexas, a conduta de cada caso é critério médico.

Em uma postagem do ONLINES Paraíso, o governador Wanderlei Barbosa chegou a comentar sobre o caso, mas em seguida apagou. No post, ele pediu desculpas pelo ocorrido.

 

Nossa equipe entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-TO). Em nota, o órgão afirmou que a paciente, foi acolhida no Hospital Regional de Paraíso (HRP), na quinta-feira, 12, e segundo avaliação médica, devido sua situação clínica, não foi possível realizar a retirada do bebê de imediato.

A Pasta destacou que a paciente esteve sob os cuidados da equipe multiprofissional da unidade hospitalar, até a conclusão do processo de expulsão do feto, que ocorreu na segunda-feira, 16, e a mesma já recebeu alta hospitalar.

Entramos em contato ainda com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO) para saber se algum boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado. Ainda aguardamos um retorno.