Aproest tem nova diretoria eleita e reforça consolidação da agricultura irrigada no Tocantins

A Associação dos Produtores Rurais do Sudoeste do Tocantins (APROEST) finalizou na última sexta, 03, a eleição de sua nova diretoria para o triênio 2023/2026. Wagno Milhomem foi eleito presidente e Fausto Garcia assumiu a vice-presidência. É na região que está localizando o maior projeto de agricultura irrigada por subinundadação da América Latina.

Entre as prioridades da nova gestão está a consolidação da agricultura irrigada no Tocantins. Atualmente a área irrigada é de 130 mil hectares, mas tem potencial para chegar a 350 mil hectares. “Estamos trabalhando em um planejamento que será apresentado em 30 dias e contemplará todas as demandas da região no que diz respeito à agricultura irrigada”, pontuou o novo presidente, reforçando que com base em estudos e levantamentos técnicos e científicos será demonstrado o equilíbrio hídrico da região, necessidade de investimentos e apresentada a realidade da produção e quais ações devem ser priorizadas e implementas.

A segurança hídrica na região se deve aos investimentos realizados pelos produtores e a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. A Gestão e a operação dos trabalhos de estruturação, fiscalização e desenvolvimento das acões em geral nesse importante Polo de Agricultura irrigada é feita pelo Comitê da Bacia Hidrografica do Rio Formoso juntamente com as Associações dos Produtores, Órgãos do poder público estadual, municipal e federal, Universidades, Institutos e empresas privadas, e Embrapa. Contando também com o acompanhamento constante do Ministério Público Estadual e do Poder judiciário, destacou o novo presidente reforçando o compromisso da associação com desenvolvimento sustentável da região.

A Aproest conta atualmente com 41 produtores associados e as licenças de captação de água para irrigação concedidas aos empreendimentos agrícolas de Lagoa da Confusão e região associados à associação são todas regulares, seguindo normas e leis vigentes.

Produção

Produtos cultivados na região, como arroz, soja para sementes, milho, feijão caupi/mungo e melancia, chegam à mesa de milhares de brasileiros, além de serem exportados para outros países, gerando emprego, renda e movimentando positivamente a economia dos municípios.