Ministra Rosa Weber e Senadora Professora Dorinha – Foto – Divulgação

Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, comemorado neste 8 de março, a senadora Professora Dorinha Seabra (UB/TO) entregou o Diploma Bertha Lutz à presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber. O diploma é uma premiação que homenageia mulheres que tenham oferecido relevante contribuição na defesa dos direitos da mulher e questões do gênero no Brasil e a ministra foi indicada pela senadora para receber a honraria.

Foi na gestão da ministra Rosa Weber, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a decisão de que, pelo menos, 30% dos recursos do Fundo de Financiamento de Campanha deveria ser destinado obrigatoriamente para candidaturas de mulheres, bem como e a distribuição do tempo de propaganda pudesse ocorrer na mesma proporção.

“A minha indicação foi por toda representação que a ministra tem, ainda mais em um ambiente majoritariamente masculino. Além disso, grande parte do processo de crescimento político feminino deve muito à coragem da ministra de retirar algumas limitações que as mulheres tinham”, afirmou a senadora.

Professora Dorinha disse ainda que há muito o que avançar no que diz respeito a maior representatividade feminina na política, mas que as ações da ministra deixam legado importante nesse processo.

A ministra Rosa Weber agradeceu a honraria e disse que a questão feminina no Brasil permaneceu excluída pela própria História. “Reafirmar os direitos das mulheres não se trata de projeto realizado, mas sim de projeto em permanente construção numa sociedade marcada pelo machismo estrutural. Que nós, homens e mulheres, possamos sempre caminhar lado a lado na construção de uma sociedade mais justa na consolidação do nosso estado democrático de direito”.

Homenagem a lideranças femininas tocantinenses

Em seu discurso, Professora Dorinha lembrou duas mulheres que deixaram um histórico de luta muito importante em defesa das mulheres no Tocantins: Dona Miúda, líder quilombola da região do Jalapão, e dona Raimunda, quebradeira de coco.

“Dona Miúda foi uma grande líder matriarcal que ajudou a levar o capim dourado para o mundo. E Dona Raimunda liderou grande organização de mulheres para sustentar suas famílias, por moradia digna e por respeito”, disse.

Professora Dorinha finalizou dizendo que a mulher tem o direito de ocupar os espaços para garantir mais igualdade. “Nós não podemos permitir que a violência continue se instalando, que o descuido da saúde da mulher continue sendo uma realidade e que a desigualdade esteja presente nos espaços públicos e privados, no espaço de poder e na ocupação que a mulher tem o direito de fazer”.

Fonte  – Assessoria Dorinha