O egresso do curso de Direito da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), Câmpus Palmas, José Ribeiro dos Santos Neto, passou em quatro concursos de três instituições da área judiciária. Ele foi aprovado para o cargo de analista de Apoio à Assistência Judiciária: Direito e Legislação, na Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF); de analista judiciário e técnico judiciário no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT); e de técnico judiciário no Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO).
Ribeiro foi aluno membro originário do Grupo de Pesquisa de Direitos Humanos, Violência, Estado e Sociedade (GP DIHVES), coordenado pela doutora em Sociologia, Christiane de Holanda. Ainda no primeiro período, ele demonstrou interesse em participar dos Grupos de Pesquisa que os professores recém-chegados, Christiane de Holanda e Fabrício Zanin, conjecturavam criar.
“Essa foi uma das melhores decisões de calouro, pois a experiência no GP DIHVES foi bastante enriquecedora. Fizemos diversas ações de extensão, estudos e reflexões e a participação nesse grupo de pesquisa permitiu com que, já no segundo período da faculdade, eu e meu colega, Marcos Júlio Vieira, apresentássemos um artigo num evento da Universidade Federal Tocantins (UFT) no Encontro de Regularização Fundiária, Direito à Cidade e Habitação Social (ERHAD), além de publicar livros coletivamente”, complementou o egresso.
A professora Christiane disse que acompanhou Ribeiro desde o 1º período, no GP DIHVES; pelo Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), como orientadora; e agora, no mercado de trabalho, como colega.
“É um estudante exemplar academicamente, ele participou de várias movimentações, desde grupo de pesquisa, ações de extensão e atuação no Centro Acadêmico. Ele soube aproveitar o período de faculdade para estabelecer diversos tipos de vivências e trabalhar em diferentes áreas com disciplina e dedicação. Essa é uma das características admiráveis no José, de ter aprendido a estabelecer a disciplina na vida dele em relação a tudo”, relatou a professora.
O egresso se formou em 2020, na VII Turma de Direito da Unitins. Na época não puderam comemorar por causa da pandemia, a colação aconteceu somente em fevereiro de 2021, remotamente. Mesmo com as adversidades, ele enxerga as oportunidades e se propõe a ser parte da diferença.
“A Unitins representa um importante marco na minha vida. Vim do interior do Tocantins e, na época, a universidade passava por uma reestruturação em diversas frentes. Participei desse processo de crescimento, o que me fez ter ainda mais amor por essa instituição. Esse foi um dos motivos por eu me engajar bastante nos movimentos estudantis, fui presidente do Centro Acadêmico de Direito e secretário da Atlética Magna”, pondera o ex-estudante.
O apoio dos professores, da administração, do Núcleo de Apoio Psicossocial e Educacional (NAPE), dos colegas e de todos os servidores com quem Ribeiro mantinha contato foram citados como motivador de todas as suas conquistas. “Hoje, como servidor público, posso retribuir com paixão todo o investimento que a sociedade depositou em mim como estudante de uma universidade pública de qualidade”.
Até se tornar defensor público, que é seu objetivo de carreira, decidiu pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e está de mudança para Brasília. Mesmo tendo sido aprovado em todos esses concursos, ele não pretende parar de estudar e escrever artigos científicos.
Como é o caso da mais recente edição da Revista Jurídica da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (ADSUMUS), que publicou um artigo científico adaptado do TCC de Ribeiro. O texto sobre a ‘Execução Provisória da Pena no Brasil: análise crítica da hermenêutica do Supremo Tribunal Federal no julgamento das medidas cautelares das ações declaratórias de constitucionalidade 43 e 44’, em parceria com a sua orientadora e professora doutora em Sociologia, Christiane Holanda, está disponível aqui.
Fonte: Ascom Unitins