A Marinha do Brasil atualizou a lista de nomes que serão usados para “batizar” os ciclones tropicais e subtropicais que futuramente se formem na METAREA V, que é a área marítima de responsabilidade do Brasil, ou que tenham se formado em águas adjacentes e avancem para METAREA V e ainda não tenham sido nomeados ou classificados.

Como já fez em outras listagens, os nomes escolhidos pela Marinha são em tupi antigo. A lista anterior terminou com a tempestade subtropical Yakekan, que atuou entre 17 e 20 de maio de 2022. Yakekan foi um sistema atípico e foi o décimo sexto ciclone a se formar na costa do Brasil desde o furacão Catarina, em 2004.

Segundo informe da Marinha do Brasil, outra lista será proposta ao término desta nova relação de nomes. Ainda segundo a Marinha, os nomes de sistemas ciclônicos que forem considerados severos, associados a danos relevantes, serão eliminados das listas e não mais batizarão novos ciclones. Este abandono de nomes também ocorre com aqueles que nomearam furacões excepcionalmente destruidores no Hemisfério Norte. Em março deste ano, a Organização Meteorológica Mundial eliminou os nomes Fiona e Ian das futuras listas de nomes rotativos para batismo de furacões no Atlântico Norte, por terem sido muito violentos.

Eis a lista dos novos sistemas ciclônicos especiais que eventualmente possam se formar na costa brasileira:

1 – Akará (Espécie de peixe)

2 – Biguá (Ave marinha)

3 – Caiobá (Habitante da mata)

4 – Endy (Luz do fogo)

5 – Guarani (Guerreiro)

6 – Iguaçú (Rio grande)

7 – Jaci (Lua)

8 – Kaeté (Mata virgem)

9 – Maracá (Instrumento indígena)

10 – Okanga (Madeira)

11 – Poti (Camarão)

12 – Reri (Ostra)

13 – Sumé (Deus da agricultura)

14 – Tupã (Deus do trovão)

15 – Upaba (Lagoa)

16 – Ybatinga (Nuvem

17 – Aratu (Caranguejo)

18 – Buri (Palmeira)

19 – Caiçara (Cerca)

20 – Esapé (Iluminar)

21 – Guaí (Pássaro)

22 – Itã (Concha)

23 – Juru (Foz)

24 – Katu (Bondade)

25 – Murici (Arbusto do cerrado)

26 – Oryba (Felicidade)

27 – Peri (Planta d’água)

28 – Reia (Realeza)

29 – Samburá (Cesto indígena)

30 – Taubaté (Pedras altas)

31 – Uruana (Tartaruga do mar)

32 – Ytu (Cachoeira)

 

Fonte: Clima Tempo