Dad Chadara, como era conhecido, estaria ligado a 50 assassinatos na capital e foi encontrado morto em uma cela no Barra da Grota – Foto – Divulgação
Equipe Gazeta do Cerrado
A Justiça determinou nesta terça-feira, 25, após pedido dos advogados da família, que o Instituto Médico Legal (IML), refaça o exame de necrópsia para analisar as causas da morte de Carlos Augusto Silva Fraga, o Dad Charada, encontrado morto dentro de uma cela no Presídio Barra da Grota, em Araguaína, norte do Tocantins.
Ele foi encontrado enforcado em uma corta de lençóis, conhecida como Tereza e o atestado de óbito apontou suicídio como causa da morte. O laudo deve ficar pronto em dez dias.
Conforme o G1 Tocantins, os advogados da família acreditam que ele tenha sido assassinado, já que ele estaria recebendo ameaças. A defesa teria pedido também imagens de câmara de segurança onde ficava ala no qual Dad Charada estava preso.
Dad Charada era apontado com articulador e responsável por pelo menos 50 assassinatos, na última onda de violência que amedrontou os palmenses e registrou quase 100 homicídios.
Ele foi preso em Passo Fundo (RS) e recambiado ao Tocantins no último dia 11 de julho, quando fez uma passagem por Palmas e foi levado em seguida para o Barra da Grota.
A decisão liminar do juiz plantonista José Carlos Ferreira Machado cita ainda que a “não realização do exame necroscópico e não apresentação das imagens de câmeras de segurança, in casu, pode comprometer eventual apuração de crime de homicídio”, disse.
José Carlos estabeleceu ainda uma multa diária de R$ 30 mil caso a determinação seja descumprida.
A Gazeta do Cerrado entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO) e aguardamos uma resposta sobre o assunto.
Entenda o caso
*Com informações do G1 Tocantins