Foto – Divulgação
Após dar detalhes sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, o ex-policial militar Élcio de Queiroz será transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Inicialmente, ele ficará alocado no Centro de Detenção Provisória (CDP).
O preso estava detido na Penitenciária Federal de Brasília, localizada ao lado do complexo estadual. A família de Élcio também ganhará proteção.
Com os novos desdobramentos, a investigação sobre o caso Marielle Franco avança para descobrir quem foram os mandantes e qual o motivo da execução.
O que Élcio de Queiroz revelou em sua delação:
- Ronnie Lessa foi o executor de Marielle Franco, em 2018;
- Ronnie Lessa tentou matar Marielle Franco em 2017;
- A placa do carro utilizado no crime foi trocada, e a antiga, jogada fora;
- Os criminosos escolheram o aplicativo de mensagens Confide para cometer o crime;
- O ex-policial militar Edimilson Oliveira da Silva (“Macalé”), executado em 2021, foi quem intermediou o diálogo entre mandantes e executores;
- O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, preso na última segunda-feira (24/7), era o responsável por pagar a defesa dos envolvidos.
Além da mudança de penitenciária e da proteção à família, Élcio recebeu outros benefícios por causa da delação, como não ir a júri popular e cumprir mais oito anos de cadeia em regime fechado (ele já cumpriu quatro anos da pena).
Entenda
Élcio de Queiroz foi o responsável por dirigir o carro, um Cobalt prata, utilizado no dia da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 março de 2018.
Ele está preso desde 2019, na mesma época em que o ex-policial reformado e autor dos disparos que mataram a vereadora, Ronnie Lessa, também foi encarcerado.
Marielle Franco – Foto Divulgação
Fonte – Metrópoles