Foto – Divulgação/Semarh

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), por meio do Projeto Foco no Fogo, percorreu nesta semana propriedades rurais nas cidades de Tocantinópolis, incluindo a comunidade indígena Aldeia Nova, Maurilândia e Aguiarnópolis realizando ações de educação ambiental e conscientização sobre os riscos e prejuízos causados pelas queimadas ilegais e incêndios florestais.

 

O projeto tem como público-alvo a comunidade local das cidades e conscientiza sobre os perigos das queimadas ilegais, principalmente nesta época do ano, através de carreata, palestras nas escolas, blitz, distribuição de material e explicação didática da situação climática favorável para o alastramento do fogo.

 

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis, destacou que o Foco no Fogo está em suas últimas semanas, mas já apresenta um resultado positivo de alcance. “As equipes do Foco no Fogo, junto dos parceiros do Comitê do Fogo, são muito dedicadas. Já passamos por muitos municípios dos 65 que serão percorridos no total. As informações de prevenção sobre os riscos das queimadas e incêndios florestais, com palestras de sensibilização, são essenciais para que juntos possamos combater esse problema que atinge todos os anos não apenas o nosso estado, mas o país”, afirma.

 

O balanço mais recente do projeto registrou a marca de 7.812 pessoas alcançadas com a ação de prevenção e sensibilização sobre os riscos das queimadas ilegais e incêndios florestais.

 

A diretora de Educação Ambiental para a Sustentabilidade, Erliete Gadotti, destacou que a recepção nas localidades foi positiva e os moradores estiveram à disposição para entender melhor sobre o assunto. “Dessa vez fomos mais longe, é importante colocarmos os lugares mais remotos em nossa rota para que todos estejam cientes dos perigos das queimadas ilegais. Fomos muito bem recepcionados e todos se mostraram muito abertos e interessados na proteção e preservação do meio ambiente”, disse.

 

Projeto Foco no Fogo

 

O Projeto Foco no Fogo foi lançado em 2020 pela Semarh e hoje conta com a adesão de 32 instituições membros do Comitê do Fogo. Com materiais educativos e visitas in loco, os agentes ambientais promovem a sensibilização de moradores do campo e profissionais como: agropecuaristas, e produtores rurais sobre os riscos e prejuízos causados pelas queimadas irregulares e incêndios florestais.

 

Nos últimos anos, o Tocantins tem registro de redução de áreas queimadas e em 2022 saltou da 4ª posição para a 6ª posição no Ranking Parcial de Queimadas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O Projeto segue para o seu quarto ano, crescendo em ações, municípios visitados e resultados.

Foto – Divulgação/Semarh

 

Instituições parcerias

 

A equipe do Foco no Fogo conta com a parceria de 32 instituições, entre elas, Comando de Ações de Defesa Civil, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Corpo de Bombeiros Militar, Instituto Natureza do Tocantins, Batalhão de Polícia Militar Ambiental, Centro Integrado de Operações Aéreas, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Ministério Público Estadual, 22º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins, Instituto do Desenvolvimento Rural do Tocantins, Fundação Municipal do Meio Ambiente de Palmas, Guarda Metropolitana de Palmas, Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Palmas, Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura, Secretaria da Educação, Juventude e Esportes, Defesas Civis Municipais, Secretaria da Saúde, Agência Tocantinense de Transportes e Obras, Centro de Monitoramento Ambiental e Manejo do Fogo, Secretaria de Comunicação, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Federação da Agricultura e Pecuária, BP Bunge, Energisa, Prevfogo/Ibama, Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Associação Tocantinense de Municípios, Departamento Estadual de Trânsito, Polícia Rodoviária Federal, Capitania Fluvial Araguaia-Tocantins – Marinha do Brasil, Secretaria Estadual da Cultura.

Fonte – Semarh