Uma mulher de 22 anos está sendo investigada pela Polícia Civil do Tocantins pelo crime de furto qualificado por abuso de confiança. Ela confessou ter subtraído a quantia de R$ 9 mil da casa da tia, uma idosa de 64 anos. O caso aconteceu na cidade de Tabocão, ainda em abril, mas só foi reportado à polícia civil no mês de julho.

 

A idosa contou à polícia que tem o hábito de guardar dinheiro em casa e no dia em que a quantia sumiu, apenas ela e a sobrinha estavam na residência, por isso, ela suspeitou da jovem. A senhora inclusive, comunicou que já foi vítima de outro furto, no ano de 2020 em que foi levado a quantia de R$6 mil da sua casa. Esse fato ainda está sob investigação.

 

Apesar das poucas informações, mas com indícios apontando para a sobrinha da vítima, as autoridades policiais da 47ª DP de Guaraí dirigiram-se ao local de trabalho da suspeita nesta quarta-feira, 23, para a abordagem policial.

 

Durante a abordagem, a suspeita demonstrou nervosismo, mas permaneceu em silêncio quando questionada sobre o ocorrido. Na ação, o celular da investigada foi apreendido.

 

Na manhã desta quinta-feira, 24, porém, a suspeita compareceu à delegacia de maneira voluntária e, em conversa com o delegado, confessou ter cometido o furto. Durante o depoimento, a moça demonstrou arrependimento e comprometeu-se a revelar a verdade aos seus familiares. Além disso, ela afirmou que pretende procurar a tia para negociar a restituição do valor subtraído.

 

Após o depoimento e a confissão, a mulher teve o celular devolvido e foi liberada em seguida. Ela deve responder pelo crime de furto qualificado por abuso de confiança. A pena para esse tipo de crime pode chegar até 8 anos de reclusão.

 

O delegado titular da 47ª DP de Guaraí, Joelberth Nunes de Carvalho, reforçou que o inquérito deve ser concluído nos próximos dias e faz um alerta para a população: “Primeiro, orientamos que não guardem grandes quantias de dinheiro em casa, isso pode chamar a atenção de pessoas e levar a situações como essa. E reforçamos ainda que sempre que as pessoas se sentirem lesadas ou prejudicadas, de alguma forma, procurem a Polícia Civil, registrem um boletim de ocorrência para que os fatos possam ser esclarecidos”, finalizou.