Foto – Polícia Civil do Tocantins

Investigações realizadas pela 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP), de Araguaína, no norte do Estado, resultaram na elucidação de um crime de homicídio ocorrido no Setor Couto Magalhães no ano de 2017.

 

Por meio de novas análises investigativas  da Unidade Especializada da Polícia Civil do Tocantins, uma dupla de irmãos foi identificada como sendo os autores do crime que vitimou Bruno Alves Matos.

 

O crime

 

Conforme explica o delegado Breno Eduardo Campos Alves, responsável pelo caso, no dia 09/10/2017, o corpo de Bruno foi encontrado no interior de uma residência no Setor Couto Magalhães, com perfurações de arma de fogo, tendo uma delas atingido a cabeça da vítima, que morreu no local.

 

A investigação 

 

Ainda de acordo com a autoridade policial, as investigações da 2ª DHPP revelaram que os irmãos marcaram um suposto encontro com a vítima e, já no local, ao avistarem Bruno, sacaram suas armas e atiraram contra a vítima, que não resistiu a gravidade dos ferimentos e morreu no local.

 

Motivação 

 

Durante o trabalho de investigação levado a cabo pela Divisão de Homicídios apurou-se que os autores acreditavam que a vítima pertencia a uma facção criminosa contrária e arquitetaram o plano homicida. Os dois autores responderão por Homicídio Duplamente Qualificado por motivo fútil e por meio que impossibilitou a defesa da vítima, estando os dois, atualmente, já em execução de penas por outros crimes hediondos. O caso foi enviado ao juízo criminal.

 

Ao comentar sobre o desfecho das investigações, o delegado Breno Eduardo ressaltou o empenho e a dedicação para a resolução de um crime complexo e que demandou muito esforço da Polícia Civil do Tocantins. “Mesmo após seis anos passados do fato, a 2ª DHPP nunca parou com as investigações e por se tratar de crime complexo, foi preciso reunir esforços e toda a expertise investigativa para que os verdadeiros autores fossem identificados e que, agora, possam também responder por esse homicídio qualificado”, pontuou a autoridade policial.

Fonte – Dicom SSP-TO