Uma moradora de Palmas, que prefere manter sua identidade anônima por razões de segurança, denunciou as sérias dificuldades enfrentadas devido à perseguição incessante de seu ex-marido, advogado com quem foi casada por oito anos. O caso envolve a violação repetida das medidas protetivas, exposição das crianças envolvidas e uma série de ocorrências, levando a vítima a pedir socorro e buscar ajuda dos órgãos competentes.

Segundo a denunciante, há aproximadamente 10 dias, seu ex-marido descumpriu uma medida protetiva ao se aproximar dela a uma distância inferior à estipulada pelo juiz. Mesmo após o registro de um boletim de ocorrência, a vítima se deparou com a falta de ação e a surpreendente ausência de prisão do agressor.

A moradora destacou a dificuldade em obter respostas e suporte adequado nos órgãos responsáveis. Além disso, relatou episódios anteriores em que medidas de segurança, como a instalação de câmeras, não foram suficientes para evitar o acesso do ex-marido à sua residência.

A situação envolve também a guarda compartilhada dos dois filhos do casal, de quatro e nove anos. A vítima enfrenta entraves judiciais, com o ex-marido agindo de forma irregular e negligenciando as decisões judiciais. A denunciante mencionou ainda o descumprimento do pagamento de pensão alimentícia, resultando na emissão de mandado de prisão, que, até o momento, não foi efetivado.

Ao relatar o desprezo e a negligência enfrentados nos órgãos de segurança, a vítima expressou seu receio de se tornar mais uma estatística de feminicídio. Em suas palavras: “É uma carta aberta, uma carta em vida, e eu estou pedindo socorro, porque eu sei que eu estou caminhando para ser mais um número, um índice de feminicídio, porque todos os precursores que o feminicida percorre, meu ex já percorreu.”

Segundo a mulher, em um laudo psicológico do Ministério Público, o homem diz pagar pessaoas para seguí-la.

Ela clamou por ajuda, destacando a necessidade de uma intervenção urgente para garantir sua segurança e a de seus filhos. “Então, se vocês puderem me ajudar de algum modo, eu preciso de ajuda”, acrescentou a moradora em meio à angustiante situação que vive.