Maju Cotrim


Mais um episódio entre o coletivo Somos e o presidente do PsB, Carlos Amastha. O ex gestor de Palmas reagiu a nota na qual o grupo fala sua versão sobre o rompimento em 2022.

Tudo começou após a Gazeta divulgar que o coletivo deixará o PsB possivelmente para o PT. O coletivo alega que rompeu com o PSB devido a uma aliança que chamou de “controversa” entre o presidente do partido no Estado, Carlos Amastha, candidato ao Senado, e o então candidato a Governador, Ronaldo Dimas (PL), declaradamente apoiador de Jair Bolsonaro à Presidência.

Amastha foi nas redes dar sua versão e rebater os argumentos do coletivo.

“Cada história tem duas versões . A minha ,depois de pegar quase TREZENTOS E CINQUENTA MIL REAIS do Amastha e do PSB,fizeram um escândalo porque acharam que era pouco dinheiro . Procuraram a Senadora Katia Abreu e endossaram apoio em troca de mais recursos. Perguntem se o dinheiro foi devolvido”, afirmou o gestor no Instagram.

Somos rebate

Na tréplica, o coletivo encaminhou nota. Veja íntegra da nota:

O Coletivo SOMOS na Campanha Eleitoral de 2022 utilizou recursos do Fundo Eleitoral, destinado por Lei à campanha de Mulheres e do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Esses recursos foram integralmente direcionados para fins eleitorais, incluindo o apoio à campanha de Lula, em conformidade com nossos princípios, sem respaldo a candidaturas bolsonaristas.

É importante ressaltar que o fundo eleitoral veio do nosso partido, não do Amastha. Tanto que a prestação de contas é feita à Justiça Eleitoral, não ao contador do ex-prefeito.

No cenário político, são conhecidas as posturas do presidente do partido, que, ao centralizar-se em seus projetos pessoais, ocasionou o desmantelamento de um grupo previamente sólido e bem-sucedido em feitos eleitorais.

Ao criticar os recursos destinados a uma candidatura liderada por uma mulher, o presidente revela mais uma vez uma imaturidade política. Apesar do lamentável ataque é comum no cenário político que mulheres enfrentem questionamentos desse tipo durante suas campanhas.

O SOMOS permaneceu fiel ao partido nacionalmente e se dissociou estadualmente após sua aliança com o Bolsonarismo. Os ataques do ex-prefeito não são novidade para gente, no meio político e nem para os palmenses. Já ocorreu com quem está no partido e sinaliza possíveis e futuras exposições com outros filiados e aspirantes a filiados do PSB.

Thamires Lima

Coletivo Somos