A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor-TO) emitiram repúdio à nota emitida pela OMEP – Ordem dos Ministros Evangélicos de Palmas – TO, referente à matéria jornalística do Jornal Primeira Página do dia 02 de fevereiro de 2024, escrita pelo jornalista Rafael Miranda e intitulada “Palmas tem mais igrejas que escolas e hospitais somados juntos”.

A nota diz: “Tal posicionamento da Ordem, assinado pelo seu presidente, Sebastião Tertuliano, denota uma tentativa de censura e limitação à liberdade de imprensa, ferindo princípios democráticos essenciais. É imperativo ressaltar que a reportagem em questão foi embasada em dados oficiais do IBGE, o que confere legitimidade ao seu conteúdo”, afirma.

Veja a íntegra da nota do Sindicato e da FENAJ :

NOTA DE REPÚDIO

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor-TO) manifestam repúdio à nota emitida pela OMEP – Ordem dos Ministros Evangélicos de Palmas – TO, referente à matéria jornalística do Jornal Primeira Página do dia 02 de fevereiro de 2024, escrita pelo jornalista Rafael Miranda e intitulada “Palmas tem mais igrejas que escolas e hospitais somados juntos”.

Tal posicionamento da Ordem, assinado pelo seu presidente, Sebastião Tertuliano, denota uma tentativa de censura e limitação à liberdade de imprensa, ferindo princípios democráticos essenciais. É imperativo ressaltar que a reportagem em questão foi embasada em dados oficiais do IBGE, o que confere legitimidade ao seu conteúdo.

O jornalista cumpriu seu dever de informar a sociedade sobre uma realidade concreta, utilizando-se de fontes confiáveis e pautando-se pela ética jornalística.

A liberdade de expressão e o direito à informação são garantias fundamentais em uma sociedade democrática, e qualquer tentativa de cerceá-los deve ser firmemente repudiada.

A imprensa desempenha um papel crucial na fiscalização do poder e na promoção do debate público, e é inadmissível que seja alvo de intimidação ou retaliação por parte de entidades religiosas ou quaisquer outras.

Instamos a Ordem dos Ministros Evangélicos de Palmas a rever sua postura e a reconhecer a importância do jornalismo na construção de uma sociedade mais justa e transparente.

Reiteramos nosso apoio ao jornalista Rafael Miranda e à equipe do Jornal Primeira Página, e estaremos atentos para garantir que casos como este não se repitam, preservando assim os princípios democráticos e a liberdade de imprensa em nosso estado.

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins – Sindjor-TO

Federação Nacional dos Jornalistas- FENAJ