Prefeito Erivelton Teixeira Neves (à esquerda) e o vereador Lindomar da Silva Nascimento viraram réus em processo – Foto –  Redes sociais e Câmara de Vereadores de Carolina (MA)

Está prevista para acontecer no próximo dia 25/4/2024, a audiência de instrução e julgamento do caso Rafaela Maria Sousa Santos, que foi dopada num motel em Augustinópolis, no Bico do Papagaio, e teve um aborto provocado pelo prefeito de Carolina (MA), o médico Erivelton Teixeira Neves.

O prefeito da cidade maranhense e Lindomar da Silva Nascimento, na época do crime o então motorista de Erivelton e agora vereador também em Carolina, são réus. Se condenados, eles podem pegar de 3 a 10 anos de prisão em regime fechado.

Vão atuar como assistentes de acusação no julgamento, os advogados de Miracema,  Josiran Bezerra e Aprígio Aguiar Camelo.

A Gazeta do Cerrado acompanha o caso desde 2021 e como já informado, o crime aconteceu no Motel Oasis, em 2017, em Augustinópolis. Rafaela Maria foi atraída para o local, e ao chegar, ela foi dopada e o teve a criança tirada.

Ainda na época, o responsável por levar a vítima, como apontam as investigações, foi Lindomar. Inclusive, ele manteve contato com Rafaela após o ocorrido, onde a vítima relatou estar triste e com dores, após o procedimento não autorizado.

Rafaela contou à nossa equipe, quando deu a primeira entrevista, que conheceu Erivelton em 2010. Eles tiveram um relacionamento, terminaram e depois voltaram, mas em uma relação extraconjugal, como a vítima já havia dito.

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No motel, o prefeito e a vítima teriam tido relações sexuais e depois do ato, o aborto sem consentimento foi realizado, com a desculpa de que iria tirar sangue de Rafaela Maria, mas a dopou.

Em 2023, Erivelton e Lindomar foram denunciados pelo Ministério Púbico do Tocantins (MPTO)  e a Justiça do Tocantins a acatou.

O promotor Elizon de Sousa Medrado afirmou também na época que Erivelton se aproveitou de momento de vulnerabilidade e fragilidade da vítima e realizou o procedimento de curetagem, tendo o apoio de Lindomar.

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O espaço está aberto caso o prefeito e o vereador queiram se posicionar sobre o assunto.