Maju Cotrim

O clima nesta quinta-feira, 11, na Câmara de Palmas foi de frustração por parte da bancada de oposição. Nove parlamentares compareceram mas foram impedidos de abrir a sessão porque além que até os servidores da área técnica e do som não estavam lá.

“Chegamos aqui e nos deparamos com um plenário vazio sem funcionário para atender o plenário, serviço de som desligado e disseram que não haveria sessão hoje”, disse.

“Não tinha ninguém para atender o plenário, o pessoal do serviço de som também não estava lá, com sete já abre a sessão. Tínhamos assuntos que não queriam que fosse falado… é uma forma de terem mais tempo para eles correrem atrás de argumentos”, disse a vereadora Laudecy Coimbra em entrevista à Gazeta.

“Uma falta de respeito muito grande porque a tribuna é nosso espaço de receber as pessoas, estão cerceando o trabalho da oposição”, disse.

Estavam presentes no plenário para tentar fazer a sessão: Laudecy Coimbra, Mauro Lacerda, Rubens Uchoa, Juscelino, Joatan, Rogério Freitas, Josmundo, Marilon Barbosa e Nego do Palácio.

Ela afirmou ainda: “em pleno caos que estamos vivendo de alunos que estão sem aulas porque não tem servidores nas escolas, alunos que não vão na escola por falta de transporte escolar, indícios de corrupção em mais uma secretaria, a população espetando que sejamos sua voz aqui e nós hoje aqui da tribuna da Câmara não podemos falar”, disse.

Comissões redistribuídas

O PL, que tem maior bancada na Casa com seis parlamentares, vai requerer participação nas comissões da Casa.

O outro lado

A Gazeta busca um posicionamento da Casa a respeito do episódio de hoje. O espaço está aberto para explicações da Câmara.