As letras pichadas formam a sigla de uma facção e causam insegurança. É apenas um dos problemas do local que um dia foi usado como lazer e diversão pela comunidade palmense. A praça Andreia Leite Gomes, inaugurada em outubro de 2008, que fica na 504 Sul (Arse 51) virou motivo de preocupação para quem mora na quadra.
Deyze dos Anjos que é antropóloga e morada do local, afirma que a ideia da própria comunidade é uma intervenção com ações contínuas para que o espaço volte a ser usado de forma digna pelos moradores. “ A nossa intenção é transformar este espaço, mas principalmente cobrar o poder público que essa situação seja resolvida. Pretendemos realizar ações como pinturas com grafite, exibição de cinemas e outras ações com a apoio dos moradores que estão se envolvendo nessa causa”, disse.
A Gazeta do Cerro conversou com os moradores que estão unindo forças para cobrar o poder público e transformar a realidade do espaço público. “A gente sempre observa pessoas olhando aqui, dormindo, pessoas que a gente nem sabe quem são. Aqui é possível encontrar cigarros, bebidas. É uma insegurança imensa para todos. Este local não poderia ficar assim”, completou Deyze.
Gustavo Henrique é professor da UFT e também morador da Arse 504 Sul. “Vejo a praça com imenso potencial, mas que está abandonada. Poderia funcionar como um espaço de convivência e troca da comunidade. Aqui não tem equipamento, quadra, o que não estimula o envolvimento da comunidade. Nosso movimento é de trazer atividades, cultura para este espaço. É preciso olhar com muito carinho para este local”, comentou.
Em nota, a prefeitura de Palmas informou que a manutenção da praça está inserida no planejamento da pasta para ser realizada à partir da próxima semana. Em relação a segurança, a gestão reforça que a Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) atua no patrulhamento de toda cidade visando coibir crimes e outras irregularidades.