Em mais um trecho da entrevista ao Programa “De Frente Com Maju”, apresentado por Maju Cotrim, o pré-candidato a prefeito de Gurupi, Cristiano Pisoni, teceu duras críticas ao deputado estadual e também pré-candidato à prefeitura, Eduardo Fortes. Pisoni destacou a falta de indignação de Fortes em relação aos problemas da cidade e sua postura de não criticar a administração da atual prefeita, Josi Nunes, enquanto estava aliado a ela.

Pisoni iniciou suas críticas ao ser questionado sobre as capacidades de Eduardo Fortes. “Até onde eu sei, não. Vai que aparece alguns dotes aí durante a campanha,” comentou Pisoni, com um toque de ironia. Ele prosseguiu destacando o que considera uma falha fundamental no comportamento político de Fortes: “Eu acho que falta no Eduardo uma coisa que talvez sobre muito: crítica. Eu sou altamente crítico em tudo que faço. Se não for para fazer bem feito, eu nem faço.”

O pré-candidato enfatizou a necessidade de criticar e cobrar melhorias independentemente de alianças políticas. “O Eduardo é um deputado hoje que não se indigna com um hospital que não está funcionando. Tem dois anos que ele participou da gestão da Josi e ele não teceu uma crítica quando ele estava lá. Agora, que é adversário político, começou a tecer críticas,” afirmou Pisoni. Ele reforçou a importância de manter uma postura crítica contínua: “Temos que ser críticos para quando vemos coisas erradas, independentemente se estou do seu lado ou contra você, tenho que fazer você crescer o tempo todo.”

Pisoni criticou a falta de cobrança de resultados por parte de Fortes, salientando a responsabilidade dos políticos em representar e defender os interesses da população. “Eu sou um deputado, eu tenho que te cobrar resultado. A população de Gurupi está sentindo falta disso aqui, eles não têm isso aqui,” declarou.

Além disso, Pisoni argumentou que os programas sociais implementados por Fortes só surgiram devido à falha do poder público em cumprir seu papel. “Os programas sociais que ele implantou, só implantou porque o poder público não está exercendo de fato o que ele tem que fazer. A partir do momento em que o poder público exerce, você não precisa que pessoas façam o social por si só. O poder público tem a máxima de fazer isso,” concluiu.