Na última segunda-feira, 3 de junho, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, e o reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Luís Eduardo Bovolato, oficializaram o Protocolo de Intenções para a construção do Hospital Municipal Universitário (HMU) de Palmas. Com uma área total de 48 mil metros quadrados, o novo hospital contará com 400 leitos de internação, incluindo 70 Unidades de Terapia Intensiva (UTI), 16 salas de cirurgia e um ambulatório de especialidades com 46 consultórios. A obra está estimada em mais de R$ 230 milhões e será conduzida pela UFT, com a gestão municipal e a gerência da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Repercussões Políticas

Janad Valcari, deputada estadual e pré-candidata a prefeita de Palmas

Janad Valcari destacou que, embora o protocolo de intenções seja um passo importante, o projeto deve se materializar nos próximos anos. Ela reforçou sua defesa por um hospital na região Sul, onde há maior demanda, e se comprometeu a cumprir qualquer responsabilidade da prefeitura relacionada ao projeto, caso seja eleita. Janad também reafirmou seu compromisso de construir uma unidade hospitalar municipal na região Sul.

“Há anos defendo que Palmas precisa de mais um hospital e defendo que ele seja construído na região Sul onde está concentrada a maior demanda. O que está contido neste protocolo e que for de responsabilidade da prefeitura, irei cumprir, caso eu seja eleita. Mas vou manter meu compromisso de construir uma unidade hospitalar municipal na região Sul.”

Carlos Amastha, ex-prefeito de Palmas e pré-candidato

Carlos Amastha elogiou a parceria entre a UFT e a Prefeitura de Palmas, destacando a continuidade da ideia iniciada em 2013 de criar um hospital universitário. Segundo ele, a iniciativa visa obter financiamento federal para aliviar as responsabilidades do governo estadual em média e alta complexidade, funções que geralmente não são da competência municipal. Amastha enfatizou que esse projeto ajudará a resolver o problema de atendimento em Palmas sem sobrecarregar financeiramente a prefeitura.

“Quero parabenizar a Universidade Federal e a Prefeitura de Palmas pela parceria, aliás, reforçar a parceria que já tínhamos desde 2014, que essa era a ideia de fazer um Hospital Universitário, porque é uma maneira de ter um financiamento federal para tirar uma obrigação que seria do governo do Estado, que tem que ser chamada também de responsabilidade, porque a responsabilidade da Prefeitura de Palmas é a saúde básica e não a média e alta complexidade, e que essa foi a maneira que a gente encontrou lá atrás a partir de 2013 para poder ajudar a resolver o problema de atendimento da população de Palmas sem que isso implicasse um ônus estratosférico para a Prefeitura que tivesse que assumir as obrigações do Estado.”

Eduardo Siqueira Campos, ex-prefeito de Palmas e pré-candidato

Eduardo Siqueira Campos também expressou seu apoio ao projeto, considerando-o essencial para atender a demanda crescente de Palmas. Ele destacou a necessidade de complementar a rede de saúde com centros de urgência e emergência nas regiões Sul e Norte da cidade, devido à grande distância entre essas áreas e o novo hospital. Eduardo afirmou que a presença da UFT à frente do projeto garante a continuidade e a complexidade dos serviços a serem oferecidos.

“Como cidadão, morador, como ex-prefeito e pré-candidato, acho que todos nós temos que saudar, nos alegrarmos com a iniciativa… A cidade clama por um hospital universitário, clama pela urgência e emergência e todos nós temos que aplaudir. O fato da UFT estar à frente de todo o processo eu considero muito saudável porque nos permite o pensamento na continuidade de todos os procedimentos que a gente sabe que são bastante complexos… O que não retira de mim o desejo de ver a região Sul e a região extremo norte com centros de atendimento neste nível de complexidade.”