Um homem de 40 anos foi preso na manhã desta quarta-feira, 28, em Palmas, acusado de integrar uma quadrilha especializada em furtos de caminhonetes na capital. De acordo com a Polícia Civil, ele seria coautor dos crimes e estava sob investigação há semanas. O grupo criminoso utilizava um sofisticado equipamento avaliado em R$ 50 mil para destravar os veículos e criar chaves virtuais, facilitando os furtos.
O nome do suspeito não foi divulgado, o que impediu o contato com sua defesa. No entanto, a polícia revelou detalhes do funcionamento da quadrilha. No dia 17 de agosto, um homem de 36 anos, apontado como o líder do grupo e considerado o “maior ladrão” de caminhonetes da região norte do país, foi preso. Na ocasião, duas outras pessoas foram ouvidas e liberadas, incluindo o suspeito preso nesta quarta-feira.
A prisão faz parte da Operação Sem Fronteiras, que monitorou as atividades da quadrilha por 20 dias. O delegado Rossílio Correia, responsável pelas investigações, explicou o modus operandi do grupo. “Os suspeitos saíam em um carro para localizar caminhonetes Hilux. O líder era deixado em uma área específica e, ao encontrar um veículo, ele o destravava, retornava ao carro de apoio para pegar o equipamento que carregava em uma bolsa, e voltava ao veículo destravado. Em menos de dois minutos, ele conseguia desativar o sistema de segurança e criar uma chave virtual para ligar a caminhonete”, detalhou o delegado.
Após gerar a chave virtual, o líder entregava o controle a outro integrante da quadrilha, que conduzia a caminhonete até uma chácara na região norte de Palmas. Lá, as placas do veículo eram trocadas para facilitar a fuga do estado sem levantar suspeitas.
O suspeito de 40 anos foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores. Após os procedimentos legais, ele será transferido para a Unidade Penal de Palmas, onde ficará à disposição da Justiça enquanto as investigações continuam.