Conteúdo inédito revela histórias de resistência e conexão entre pessoas em busca de uma sociedade mais igualitária;
Primeiro capítulo já está disponível gratuitamente no site
Imagem da minissérie Eu Mais Um Mais. Crédito: divulgação Greenpeace Brasil
São Paulo, setembro de 2024 – O Greenpeace Brasil lança a minissérie documental Eu Mais Um Mais, que retrata como comunidades negras, indígenas, periféricas e quilombolas lidam com as desigualdades sociais e com a crise climática no Brasil. O primeiro episódio já está disponível no site. A produção é do estúdio FALA.
A minissérie revela não apenas a vulnerabilidade dessas populações frente às catástrofes climáticas, mas também destaca sua força e resiliência na busca por soluções sustentáveis e comunitárias. No primeiro episódio, intitulado Cuidar, são apresentadas iniciativas de cuidado e proteção em territórios como o Quilombo Kalunga, em Goiás, a comunidade Terra Prometida, no Rio de Janeiro, e a atuação do Instituto Perifa Sustentável, na Vila Brasilândia, em São Paulo.
Com três episódios, que vão ser lançados até o fim de setembro, a série revela histórias de resistência e iniciativas locais que buscam não apenas mitigar os efeitos devastadores dos desastres ambientais, mas também construir soluções comunitárias e solidárias para lidar com esses desafios.
“A websérie mostra a resiliência humana e a força das comunidades e de pessoas em condições de vulnerabilidade, desempenhando um papel que era pra ser do poder público, no que diz respeito a um plano efetivo de mitigação e adaptação no combate à crise climática. São histórias inspiradoras de quem oferece caminhos para enfrentar as desigualdades sociais e raciais no Brasil dentro do contexto climático que vivenciamos diariamente”, afirma Pamela Gopi, porta-voz de Justiça Climática do Greenpeace Brasil. “É importante ressaltar que o governo, em todas as suas esferas, tem que se comprometer com a agenda ambiental e agir para se antecipar aos eventos extremos, protegendo toda a população”, completa.
Eu Mais Um Mais mostra a oportunidade que governos têm para criar e implementar planos de adaptação às mudanças climáticas a partir da participação da sociedade civil mais impactada, por meio do uso das tecnologias sociais que esses grupos já colocam em prática para enfrentar as consequências da crise do clima.
Quem mais teme a crise climática
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Greenpeace Brasil em parceria com o Ipec, pessoas negras e das classes C e D são as que mais temem desastres climáticos, por serem as mais atingidas por esses eventos extremos. Entre os entrevistados negros, 72% manifestaram insegurança quanto à atuação do poder público, para prevenir desastres climáticos, um cenário que reflete o abandono histórico de políticas públicas voltadas para a proteção dessas comunidades, agravado pela desigualdade no acesso a recursos e infraestrutura adequada para enfrentar tais crises.
Sobre o Greenpeace Brasil
O Greenpeace Brasil é uma organização ativista ambiental sem fins lucrativos, que atua desde 1992 na defesa do meio ambiente. Ao lado de todas as pessoas que buscam um mundo mais verde, justo e pacífico, a organização atua há mais de 30 anos pela defesa do meio ambiente denunciando e confrontando governos, empresas e projetos que incentivam a destruição das florestas.