“Ganhamos da máquina da prefeitura, ganhamos de políticos tradicionais”, afirmou a candidata Janad em sua primeira entrevista pós-primeiro turno ao programa “Povo na TV”, exibido pelo SBT Tocantins nesta terça-feira, 8. Durante a conversa, a candidata abordou os principais pontos de sua campanha e falou abertamente sobre os ataques que sofreu durante o primeiro turno, vindos tanto de adversários quanto de fake news. Janad destacou que mesmo enfrentando a “máquina da prefeitura” e os “políticos tradicionais”, ela saiu vitoriosa.

 

“Eu quero cuidar das pessoas, e sei que só vai cuidar de verdade quem já viveu a realidade, e eu vivi,” disse Janad. Ela reafirmou uma série de propostas, destacando a construção do hospital municipal, um dos pilares de sua campanha. Janad garantiu que conta com o apoio necessário para executar essa obra e que o foco de sua gestão será cuidar das pessoas e que isso significa garantir uma saúde pública eficiente.

 

Outro ponto importante abordado por Janad foi o compromisso com os servidores municipais, prometendo não só manter, mas ampliar os benefícios já adquiridos. Além disso, a candidata se comprometeu a investir em educação, com a construção de novas creches e escolas, oferecendo ensino em tempo integral e horários mais flexíveis. “Nós temos hoje mais de 2 mil crianças fora da escola,” alertou Janad. Ela destacou o impacto direto desse déficit na economia familiar, com mães fora do mercado de trabalho.

 

A candidata também falou sobre a BRK Ambiental, empresa responsável pelo tratamento de água em Palmas, reforçando que será rigorosa na fiscalização do serviço. “Se não colocar na linha, eu vou cobrar ação efetiva na justiça,” declarou.

 

Em relação ao transporte público, Janad garantiu que as tarifas não serão aumentadas e que pretende adotar parcerias público-privadas para melhorar o serviço. “Não vou aumentar nenhum real da tarifa,” prometeu. Ela ainda falou sobre a necessidade de ampliar as linhas e horários, especialmente em regiões mais distantes, como Buritirana, onde os ônibus não circulam nos fins de semana, prejudicando o acesso aos serviços básicos.